Na partida de hoje, contra o Atlético-GO, às 21 horas, no Serra Dourada, o Paraná tenta lutar contra um curioso paradoxo. Seus melhores resultados foram conquistados com pouca posse de bola e os piores foram nos jogos em que mais teve ela nos pés.
A estatística que contraria a lógica mostra que as duas melhores posses de bola paranistas ocorreram nas duas derrotas na competição: 55,9%, no 1 a 0 sofrido contra o Oeste; e 53,1%, na vitória do Paysandu por 2 a 0. Faltou transformar o domínio das ações em lances de perigo. Por outro lado, na única vitória fora de casa, por 2 a 0, sobre o ABC, na estreia, o Paraná teve apenas 41,5% de posse de bola. Naquela ocasião, firmou-se na defesa e aproveitou bem os contragolpes para conquistar os três pontos.
O fato de ter menos posse de bola e vencer repetiu-se em mais dois dos cinco resultados positivos do Tricolor, desta vez dentro de casa. Na vitória por 1 a 0 sobre o Figueirense (46,5%), quando sofreu pressão no segundo tempo, e no triunfo por 3 a 0 sobre o Ceará (43,9%), no qual abriu confortável vantagem de dois gols ainda na etapa inicial. O pior desempenho do time nesse quesito, com apenas 40,9% de posse de bola, foi registrado no empate por 2 a 2 com o Avaí, fora de casa.
O fato de o Paraná não ter o costume de "cozinhar" a bola encontra explicação no estilo de jogo armado pelo treinador Dado Cavalcanti. Ele cobra velocidade no ataque e finalizações sempre que possível. Essa intensidade tem seu preço. Os veteranos Reinaldo e Anderson terão de ser poupados hoje em Goiânia. "Temos um time maduro, com alta média de idade. Estamos priorizando o jogo. Se o jogador não estiver com 100% das condições, não jogará", falou o técnico. Entram Alex Alves na defesa e Léo na linha de frente.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo