O Paraná aguarda decisão judicial para ter de volta o lateral-esquerdo Rafael Carioca. Um dos destaques do Tricolor na Segundona do ano passado, ele deixou a Vila em novembro, sem que o clube recebesse compensação financeira.
O impasse acabou no tribunal, onde o jogador vem tentando a liberação do vínculo com o Paraná, que vai até 2018. O clube obteve vitória nas primeiras instâncias. O atleta recorreu e uma nova decisão deve sair após o feriado de Carnaval.
Lutador de muay thai há 10 anos, Nei quer ser um líder no Paraná
Leia a matéria completaO empresário do jogador, Cândido Neto, alega a existência de um acordo verbal para que houvesse a liberação gratuita. “Trouxemos o jogador sem custo para o clube, que ficou responsável por pagar um salário mínimo ao atleta. O restante eu e outro empresário pagávamos. Em troca, combinamos que, se surgisse interesse nele ao fim da Série B, ele seria liberado”, prossegue. Carioca negociou contrato com a Ponte Preta, mas, por causa do imbróglio com o Paraná, não acertou com a equipe de Campinas.
Para o presidente do Tricolor, Leonardo Oliveira, o que vale é o contrato registrado na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). “Ele é funcionário do clube e, por motivos que desconheço, não está cumprindo com suas obrigações. Ele recebia mais de um salário mínimo do clube”, rebate o mandatário.
Oliveira garante que o lateral vem recebendo os ordenados do Paraná normalmente, mesmo sem ter se reapresentado. “Quando o clube não cumpre contrato, acaba penalizado. O que estamos fazendo é cumprir o acordo”, reforça Oliveira. Já o empresário do jogador assegura que Carioca não quer mais defender o Tricolor. “ A vontade dele é de ser liberado”, crava Neto.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Deixe sua opinião