Toninho Cecílio foi expulso em três partidas no Paranaense| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

A terceira expulsão de Toninho Cecílio no Campeonato Paranaense, em apenas oito rodadas, fez a diretoria paranista chegar a uma conclusão: seu treinador está sendo perseguido pelos árbitros. Essa dedução foi o combustível da acintosa reclamação de dirigentes do Paraná contra o juiz Adriano Milczvski, dentro do gramado, logo após o empate por 2 a 2 contra o J. Malucelli, na última quarta-feira (13). Cecílio foi excluído do banco de reservas nos acréscimos da partida. O mesmo havia acontecido na vitória sobre o Londrina (2 a 1) e no empate com o Operário (1 a 1).

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"Está havendo muito radicalismo com o Toninho. Os repórteres viram que ele não fez nada. Apenas questionou o quarto árbitro por serem três minutos de acréscimo, que é a coisa mais normal que existe; quem está correndo atrás do placar quer mais tempo, quem está com o resultado acha que é muito. Como ele tinha sido expulso duas vezes, ficou fácil para o árbitro tomar essa atitude", afirmou à Gazeta do Povo o superintendente de futebol tricolor, Celso Bittencourt. "Isso virou perseguição", reforçou o gerente de futebol Alex Brasil.

O diretor remunerado do Paraná era um dos mais exaltados no gramado. Chegou, inclusive, a jogar água na direção do árbitro. "Mesmo [a invasão] não sendo uma atitude correta, foi a nossa forma de protestar contra o que está sendo feito com o Toninho", explicou Brasil.

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A diretoria tricolor não pretende pedir uma mudança de atitude de Toninho Cecílio, conhecido por passar o jogo inteiro na área técnica. "É o estilo dele", justifica Bittencourt.

Quanto à arbitragem, o clube passou a quinta-feira debatendo com o departamento jurídico medidas que possam ser tomadas. A mais imediata é que Adriano Milczvski não mais seja incluído nos sorteios dos jogos do Tricolor. "Isso é o mínimo que esperamos", disse Bittencourt.