Paranistas ignoram promessa de rivais e descartam abatimento de atleticanos após vice-campeonato

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Os jogadores do Paraná não deram importância para o vice-campeonato do Atlético na Primeira Liga, e dizem não acreditar que o revés do rival vai influenciar o jogo de domingo (24), às 16 horas, na Vila Capanema, que vale vaga na final do Estadual. Os atleticanos prometeram o título paranaense após a derrota para o Fluminense, quarta-feira (20), na decisão do torneio regional.

“Nenhum jogador gosta de perder. Mas aqui do nosso lado a gente vai buscar enquanto a gente tem chance. Não importa que eles perderam, e o que eles prometeram”, garante o atacante Robson.

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O volante Jean não espera que os jogadores do Furacão entrem abatidos para o clássico de domingo, apesar de o zagueiro rubro-negro Paulo André ter admitido que fosse difícil recuperar rapidamente a confiança, depois do Atlético não conseguir encerrar o jejum de sete anos sem títulos.

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“Eu acho que cada atleta sabe o peso que tem perder um título. Eles como profissionais sabem distinguir o que é um campeonato e o que é outro. É outra decisão pra eles, mas para nós também é uma final”, afirma o camisa 5 tricolor.

Como perdeu a ida por 2 a 1 na Baixada, o Paraná precisa vencer por dois gols de diferença para eliminar o rival. O empate classifica o Atlético, e uma vitória paranista pelo placar mínimo na Vila Capanema, leva a decisão da semifinal para os pênaltis.

Claudinei Oliveira tem um desfalque certo para o clássico. O zagueiro Zé Roberto, com uma lesão na panturrilha, segue no departamento médico. Demerson, que falhou no gol do atacante André Lima que decretou a derrota paranista na Arena, deve ser mantido na zaga.

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A novidade pode ser a entrada Rafael Carioca para dar mais ofensividade ao Tricolor. O meia entrou no segundo tempo contra o Atlético e também contra o Estanciano-SE, pela Copa do Brasil, e pode ser utilizado na lateral esquerda, no lugar de Fernandes, ou no meio de campo, na vaga de Anderson Uchôa.

“O Rafael Carioca é um jogador de muita força e habilidade. Já o Fernandes é um cara mais tático. Mas isso é com o professor Claudinei. Quem entrar vai ajudar muito nossa equipe”, analisa Robson.