A declaração dada na manhã desta sexta-feira (31) pelo meia-atacante Nikão, do Atlético, repercutiu no treino da tarde do Paraná às vésperas do encontro entre as duas equipes pelas quartas de final do Paranaense. O jogador rubro-negro falou que viu uma “bagunça organizada” no Tricolor no último clássico entre os rivais vencido pela equipe da Vila por 1 a 0.
“Não concordo. Como é que uma bagunça vai ser organizada?”, indagou o zagueiro Eduardo Brock, que retornará ao time após cumprir suspensão. “Mas é a opinião dele, acho que não gera polêmica. O jogo vai mostrar tudo”, acrescentou.
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Leia a matéria completaO técnico Wagner Lopes também preferiu não polemizar, mas admitiu que também não concorda a definição do atleticano. “Eu não vi a declaração, não tenho como comentar em cima. Mas com certeza ele não quis dizer isso. Deve ter se expressado mal”, desconversou o treinador, acreditando, porém, que Nikão possa ter tido também a intenção de esquentar o clássico.
“Faz parte do folclore do futebol, uma disputa sadia, de querer a rivalidade. Futebol ultimamente está muito chato, não tem mais aquela provocação. Eu encaro numa boa”, garantiu.
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Preocupado com possíveis lesões e jogadores destacados, Lopes não quis confirmar o time que irá começar jogando contra o Atlético. No entanto, a tendência é que o Tricolor seja escalado na Arena com Léo; Diego Tavares, Brock, Airton e Kaike; Gabriel Dias, Alex Santana, Biteco (Junior) e Renatinho; Felipe Alves e Robson. Caso Junior fique na lateral direita, Diego Tavares vai para o meio de campo e Biteco perde a vaga no time.
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