Ricardo Conceição mantém o otimismo na luta pelo acesso| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo

Em situação difícil na Série B, o Paraná se apega ao bom retrospecto contra os adversários que restam. Nas últimas seis partidas do primeiro turno, o Tricolor conquistou 13 de 18 pontos possíveis. Vitórias sobre Boa Esporte (3 a 1), Sport (1 a 0), Guaratinguetá (4 a 0) e Icasa (3 a 0), empate com a Chapecoense (2 a 2) e derrota para o Palmeiras (2 a 1). Aproveitamento de 72,2% dos pontos.

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"A gente tem de considerar tudo que é positivo. Nós olhamos os adversários e pensamos que vai ser difícil, mas tivemos êxitos contra esses mesmos adversários", comenta o volante Ricardo Conceição.

Para alcançar o acesso, será preciso incrementar a marca. A expectativa é de que sejam necessários de 15 a 16 pontos. Atualmente, o Tricolor é o 6.º colocado, com 50 pontos, três a menos que o Avaí, o 4.º.

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Ainda assim, há outro ponto favorável capaz de injetar otimismo na veia paranista. Os jogos com Palmeiras e Cha­­pecoense – os dois opo­­nentes que barraram o Tri­­co­­lor na fase inicial – desta vez serão disputados na Vila Capanema.

O Porco é o primeiro adversário, no próximo sábado, às 16h20. Depois, o Boa (fora), Chapecoense (casa), Sport (fora), Guaratinguetá (fora) e Icasa (casa). "Agora tem que ser erro zero. Vamos enfrentar concorrentes diretos e ainda temos de torcer para alguns tropeços", diz Édson Sitta.

Para o Paraná voltar ao G4 já na 32.ª rodada é preciso torcer por uma derrota do Avaí no clássico com o Figueirense, na Ressacada, e que o Icasa não vença o Boa Esporte, no Romeirão. E, claro, bater o Palmeiras.

"Esta semana vai decidir muita coisa. Mas a gente tem que jogar bola também. Não adianta orar bastante e não correr, não jogar, não adianta nada", afirma Conceição.

Para tanto, o Tricolor precisa recuperar o bom futebol e o status de anfitrião implacável. No primeiro turno, foram sete vitórias e dois empates no Durival Britto: 85,1% de aproveitamento. No segundo, o cenário é outro: três vitórias, um empate e três derrotas: apenas 47,6% dos pontos.

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"Nós perdermos pontos que não poderíamos. Infe­­liz­­­­men­­te, demos uma caída. O Da­­do não conseguiu dar uma sequência para a equipe, com lesão, suspensão. Mas agora já passou e temos que buscar o nosso lugar ao sol", declara Sitta.