A quarta-feira (20) é encarada com bastante expectativa dentro do Paraná. Uma reunião entre os atletas, a diretoria e representantes do Sindicato de Jogadores de Futebol do Paraná às 14 horas, na sede da Kennedy, definirá os rumos que a manifestação contra o atraso de salários irá tomar. Este foi o prazo final do ultimato que os jogadores deram à diretoria na terça-feira da semana anterior para que alguma providência fosse tomada. Alguns atletas têm atrasos que chegam a sete meses.
"Todos sabem nossas dificuldades. Estamos nos superando a cada jogo e treino. Fazendo tudo pelo torcedor. Agora começa amanhã as coisas que a gente combinou. Temos a reunião com diretoria e, de acordo com o que acontecer, tomar novas posições. Quem trabalha precisa receber, vamos falar sobre isso", disse o zagueiro Gustavo, um dos mais experientes do grupo paranista, após a vitória por 1 a 0 sobre o Icasa terça-feira.
A diretoria deverá fazer uma proposta aos atletas que pode incluir o pagamento de parte dos salários atrasados. Há uma confiança por parte dos diretores de que a proposta será aceita.
Por outro lado, os atletas já se reuniram para definir o que fazer caso a proposta não seja satisfatória. Uma greve poderá ser deflagrada neste caso. "Vamos ver o que a diretoria tem a nos dizer", disse o goleiro Marcos, que vestiu a faixa de capitão na ausência de Lúcio Flávio, contundido. "Pelo que falaram, acho que vão pagar", comentou um confiante Tiago Alves, atacante que marcou o gol da vitória sobre o Icasa.
O técnico Claudinei Oliveira se uniu ao coro daqueles que acham que um acordo virá e ele será aceito para colocar fim ao impasse. "Acho que as coisas irão se acertar. Teremos diálogo. Todos os jogadores querem ganhar o jogo, a diretoria quer saldar as dívidas e o sindicato quer ajudar. Vamos ver os resultados para que na quinta-feira a gente se apresente no Boqueirão e volte a treinar", concluiu o treinador.
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