Vestiário
Claudinei Oliveira cria fator motivacional para amenizar maratona
Após o empate com o Santa Cruz, o técnico Claudinei Oliveira não escondeu a preocupação com o desgaste do elenco, que em dez dias faz três jogos o primeiro ontem, no Recife, emendando com viagens para Campinas (pega a Ponte) e Fortaleza (contra o Ceará).
"Temos de recuperar os que jogaram e trabalhar os que não jogaram. Não dá tempo para trabalhar muito", reclamou Oliveira, lamentando também a viagem de ônibus para Campinas como mais um revés da maratona. Na terça-feira, o Tricolor faz o jogo decisivo contra a Macaca, pela Copa do Brasil na Vila Capanema, os times empataram em 1 a 1.
Como fator motivacional contra o cansaço, o time cita o poder de reação demonstrado ontem. "Buscar o resultado é importante porque dá confiança. O pontinho dá novo ânimo", comemorou o goleiro Marcos.
Num jogo em que a chuva e as poças no gramado foram protagonistas, o jovem Marcos Serrato apresentou seu cartão de visitas em grande estilo ao marcar um belo gol no empate do Paraná por 1 a 1 com o Santa Cruz, ontem, no Estádio do Arruda.
O meia, de apenas 19 anos, assumiu a responsabilidade de substituir Paulinho, negociado nesta semana com o Al-Dharfa, dos Emirados Árabes, e tomou o posto melhorando a performance, passando de garçom para finalizador ao balançar as redes aos 27 do primeiro tempo após avançar pela direita e limpar com categoria a marcação.
"Driblei e fiz o gol. É emocionante, não dá para explicar, muito bom estrear com gol", disse o atleta, revelado na base paranista e que só havia tido oportunidades no time na disputa da Série Prata do Estadual, em 2012, quando ainda era conhecido como Capinha. Quatro minutos antes, a defesa tricolor falhou novamente e permitiu o gol de Luciano Sorriso.
Apesar do oportunismo de Serrato, a partida não foi o melhor cenário para o técnico Claudinei Oliveira testar a nova formação do time após as saídas de Paulinho e Fernando Gabriel. As condições do gramado impediram que o Arruda fosse o melhor palco para avaliações, até por dificultar o toque de bola o Paraná demorou para se adaptar ao estado adverso do campo.
Com condições atípicas e campo prejudicado, as duas equipes procuraram muito mais se precaver dos erros, deixando o jogo mais burocrático e sem grandes emoções. "Jogar num campo desses é difícil, gramado pesado, mas conseguimos um ponto que é muito importante", comemorou o atacante Gabriel Barcos, que entrou no segundo tempo e fez sua estreia no time.
O resultado mantém o bom desempenho do Paraná como visitante neste início de Série B, com quatro pontos conquistados em duas partidas fora de casa venceu o Sampaio Corrêa na estreia, no Castelão. Também serve de motivação para a projeção de tabela nos próximos jogos, com mais dois jogos como visitante em sequência, contra a Ponte Preta, na Copa do Brasil, na terça-feira, e Ceará, pelo Brasileiro, no próximo sábado.
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