| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Dos poucos jogadores da geração campeã paranaenses sub-19 em 2015 que se firmou no Paraná , Basso vem ganhando espaço no time principal graças à vontade que demonstra em campo e à versatilidade. Zagueiro de origem, já quebrou um galho na lateral e vem sendo aproveitado como volante, posição em que foi fixado pelo técnico Marcelo Martelotte. Tem dado certo na nova função.

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Com as lesões dos volantes titulares neste início de Brasileiro, o jovem de apenas 19 anos foi improvisado na proteção à zaga. Foi aprovado. Tanto que Martelotte já adiantou que não pretende recuar Basso para a zaga. O jogador, que chegou a atuar como volante na base, atribuiu sua rápida transição ao apoio que tem recebido dos atletas mais experientes. “Tive um crescimento muito grande em pouco tempo graças aos meus companheiros”, enfatizou.

TABELA: Confira a classificação atualizada da Série B

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Antes de se tornar profissional, em 2015, sua história é ligada ao rival Atlético, de onde foi dispensado no começo da década. Rodou por alguns clubes até chegar à Ferroviária, clube amador do bairro Xaxim. Permaneceu lá até 2013, quando ganhou a chance de fazer um teste no Tricolor, graças a outros jogadores nos quais o Paraná estava interessado. “Nem era para eu ter ido, mas eles tinham interesse em um atacante e eu fui nas costas, junto com mais alguns. Fiquei primeiro no time B uma semana, treinei bem e fui para o A. Depois disso fui crescendo dentro do clube e cheguei ao profissional”, relatou.

Além das boas performances, Basso mostra também personalidade. Antes de a bola rolar contra o Vasco, na última rodada da Série B , o jogador afirmou que não temia a equipe carioca, líder da competição e favorita ao acesso. “Citei o Vasco porque parece que o pessoal fica com medo, chega lá e não joga, facilita para eles. Os times que têm qualidade precisam se impor para conseguir seus objetivos, sem medo de ninguém”, reafirmou.

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O jogador aproveitou para elogiar o grupo paranista. “Não tive muito convívio com profissionais ainda, mas escuto dos mais velhos que é o melhor elenco que já participaram”. Sobre a possibilidade do acesso à Série A, foi taxativo. “Vivemos na realidade, precisamos ganhar o próximo e a cada jogo ir sonhando mais alto. Mas com certeza vamos brigar ”, concluiu.