Personagem mais aguardado na reunião do Conselho Deliberativo do Paraná, ontem à noite, na sede social da Avenida Kennedy, o vice-presidente de futebol do clube, Celso Bittencourt, não compareceu, reforçando os rumores em torno de sua permanência no clube.
Ainda no início da semana passada, o dirigente admitiu que, caso sofresse novo veto no Conselho, deixaria o Tricolor. Isso porque, em reunião anterior, o nome de Bittencourt acabou vetado por parte do Deliberativo, que não aprovou sua participação no planejamento paranista para 2015.
Diante de tal cenário, sobrou apenas para o presidente Rubens Bohlen a tarefa de responder à sabatina elaborada pelos conselheiros: prestação de contas de 2014; tamanho do buraco financeiro do clube; a dívida com o empresário Léo Rabello referente à irregularidades na transação do meia Thiago Neves, entre outros assuntos. A reunião durou cerca de três horas.
Outro tópico que rendeu especial atenção foi a montagem do elenco para a próxima temporada. Apesar de ainda não saberem se o clube contará com a permanência do técnico Ricardninho (leia mais ao lado), os conselheiros exigiram uma devassa completa na situação dos atletas que possuem vínculo com o Tricolor.
Jogadores que possuem contrato com o clube, mas estavam emprestados, foram citados, casos do volante Ricardo Conceição, que defendeu a Chapecoense, e do meia Rubinho e do atacante Léo, que estavam na Luverdense.
O exemplo da Chapecoense, aliás, foi exaltado durante o encontro. Com orçamento similar ao do Paraná, a equipe catarinense conseguiu o acesso, ainda em 2013. E, neste ano, apesar de contar com uma arrecadação maior, o time de Chapecó não abusou dos gastos, assegurando mesmo assim a permanência na elite do futebol brasileiro.
Procurado pelo reportagem, Bittencourt não atendeu os telefonemas até o fim desta edição.
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