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Com sete pontos de desvantagem para o líder Londrina e sete jogos por fazer, as chances de o Paraná conquistar o 2.º turno são remotas. O Tricolor não depende somente dele para a ser campeeão. O Paratiba deste domingo (24), às 16h, no Couto Pereira, ganhou o status de "duelo moral", servindo para manter as esperanças de ver o adversário de volta numa decisão neste ano ou ao menos freá-lo.

"Dentro do campeonato, é o rival a ser batido. O Coritiba não pode vencer o 2.º turno. Além disso, precisamos de pontos para seguir sonhando. Vamos armar a equipe para fazer um jogo corajoso com objetivo único que é a vitória. Sabemos que o Londrina [1.º, com 12 pontos] está lá em cima e poderemos não os alcançar caso sigam vencendo, mas podemos frear o Coritiba, que é quem temos pela frente", afirmou o técnico paranista, Toninho Cecílio.

"O ânimo é o mesmo, independentemente de poder ser o último [clássico] do ano, ainda mais por ser o rival a ser batido. Os jogadores estão cientes", endossou o atacante Reinaldo, artilheiro da equipe com três gols.

Antes de um jogo importante, todas as dificuldades extracampo foram elencadas. Um mau resultado, inclusive, pode piorar a arrecadação paranista no restante do Estadual, atrapalhando a recuperação de um dos percalços que atravessa fora de campo.

"Além dos problemas normais, temos dificuldades financeiras, problemas de gramado e arbitragem. Estamos nos reestruturando como clube e isso é um trabalho de médio e longo prazo. Mas desde o início tivemos coragem de nos colocar como candidatos ao título, pois é possível, mesmo com o que nós passamos", ressaltou o técnico tricolor, evitando um abatimento pré-jogo no elenco.

Para completar, o Paraná enfrenta um tabu de quase 17 anos. A última vitória em Paratibas como visitante no Couto Pereira foi em 28 de julho de 1996, na decisão do Paranaense. Ricardinho fez o único gol na vitória por 1 a 0. "Eu estava naquele jogo. Jogava no Coritiba, infelizmente", revelou Cecílio, que naquele dia era zagueiro do adversário na conquista tetracampeonato paranista.

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