Gustavo é um zagueiro à moda antiga. Evita modismos. Não quer saber, por exemplo, de chuteira colorida. Nos pés, sempre o calçado preto, tradicional. Símbolo da seriedade que o acompanha desde o início da carreira. "É minha jogadeira. Meu estilo é zagueiro mesmo", confirmou, batendo no peito, ontem, na Vila Olímpica. Depois de oito anos, o defensor voltou à antiga casa, onde participou da conquista do Paranaense de 2006 e da campanha no Brasileiro do mesmo ano que levou o Paraná à Libertadores últimos momentos de glória do Tricolor.
Aos 32 anos, Gustavo já pode levar sua chuteira para o campo. Com o nome divulgado no BID da CBF, está à disposição do técnico Claudinei Oliveira para o confronto de sexta-feira contra o Boa, em Curitiba. Primeiro passo que poderá dar para ajudar a recolocar o Paraná na elite nacional, local a que pertencia quando o atleta deixou a cidade para ir para o Palmeiras. Lá, foi companheiro de clube de Roque Júnior, atual gerente de futebol do Paraná, em 2008.
Entre o Tricolor que ficou quase uma década consecutiva na elite nacional e o que está há quase uma década na Segundona, o zagueiro não apontou muitas diferenças. "O clima é o mesmo. É um clima bom, parece uma família. A estrutura do clube não mudou muito. Só achei diferente a gente treinar aqui na Vila Olímpica [local do treino de ontem]. A gente treinava mais na Vila Capanema e aqui era de uso das categorias de base", contou ele, que estava na China.
Pelo ex-clube, disputou a última partida em 27 de setembro do ano passado. Depois, rescindiu o contrato com uma temporada de antecedência. "Tive de esperar o aval dos advogados para saber se podia assinar. Depois de estar desimpedido, foi meu desejo voltar. Aqui estou em casa novamente", afirmou, satisfeito pelo fim da espera para sua regularização no Tricolor. A expectativa durou um mês.
O técnico Claudinei Oliveira também já estava ansioso com a possibilidade de utilizar o jogador citou-o em várias entrevistas coletivas.
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