Anderson foi poupado contra o Atlético-GO para poder encarar os confrontos diretos do Paraná pelo G4.| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Oito anos de Corinthians, entre categorias de base e profissional, fazem o duelo deste sábado (10), contra o Palmeiras, no Pacaembu, duplamente especial para o zagueiro Anderson, do Paraná. O jogo na tradicional casa alvinegra e contra o maior rival do clube paulista.

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"Conheço bem o Pacaembu. Não é um campo tão grande, dá condição de jogar organizado. Também joguei muito contra o Palmeiras, mais ganhei do que perdi. Tem um gostinho especial", admitiu o defensor.

Na categoria profissional, Anderson enfrentou o Palmeiras oito vezes com a camisa do Corinthians. Foram quatro vitórias, três empates e apenas uma derrota. Fez um gol naquele que considera um dos dérbis mais especiais que disputou.

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"Era semifinal do Campeonato Paulista de 2003. Eles abriram 2 a 0 e nós fomos buscar o empate. Na volta, ganhamos por 4 a 2 e fomos para a final", relembra Anderson, que fez o gol que deu início à reação no 2 a 2.

Outro jogo na memória do zagueiro é válido pelo Campeonato Brasileiro de 2001, o primeiro dérbi dele. O Palmeiras liderava a competição, mas perdeu por 4 a 2.

Para reencontrar o rival favorito, Anderson precisou de uma programação especial do departamento médico e da preparação física. Com dores musculares constantes, embora suportáveis, foi poupado da partida contra o Atlético Goianiense. Só assim pôde enfrentar o Joinville e estará em campo contra o Palmeiras.

"Se abre o meu [músculo] adutor, ia ficar três, quatro semanas fora. Não vale a pena esse risco. Não tenho mais 22 anos, tenho 33. O descanso foi bom pra mim. Fiquei 100%, joguei os 90 minutos e não senti nada", diz Anderson, ansioso por melhorar o seu retrospecto contra o Palmeiras.

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