Arena da Baixada foi reformada para a Copa e uma das contrapartidas era a cessão de espaço para a prefeitura e para hospital infantil.| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

Além de esperar a conclusão do imóvel inacabado, as pretensões do Hospital Pequeno Príncipe de construir um ambulatório no prédio anexo à Baixada deverão ser travadas pela Justiça. Além do acordo com o hospital, o clube havia se comprometido a ceder um andar inteiro ao município e não cumpriu. Diante disso, a prefeitura reiterou essa semana que a Procuradoria Geral do Município está reunindo os últimos dados necessários e ajuizará a ação contra o clube nos próximos dias.

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“A obrigação de cessão da área está formalizada no convênio firmado entre o município e o Atlético [de financiamento da obra no estádio]. No entanto, como essa obrigação não foi cumprida, o assunto será objeto da mesma ação em que a Prefeitura cobrará do Atlético o ressarcimento pelas desapropriações feitas para a obra da Arena”, explicou a assessora de imprensa do município.

A prefeitura reclamará a cessão de uma área de 3,7 mil metros quadrados no referido prédio, ou a conversão dessa área no pagamento de aluguéis em valor equivalente.

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Em relação ao hospital, o protocolo de intenções era válido até 31 de dezembro de 2014. A expectativa era de que todos os detalhes fossem definidos antes desse prazo e que a área pudesse ser efetivamente ser utilizada em 2015.

“Veja que tristeza precisar a Justiça decidir uma situação que seria boa para a cidade. Esse é o caminho de quem não consegue se entender e quem perde é a sociedade”, lamentou o diretor-corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro Carneiro. (ALM)