A burocracia, a pressão de outros clubes e o apertado calendário de 2016 podem adiar a primeira edição da Copa Sul-Minas-Rio. O processo de registro da nova liga, bem como as negociações com parceiros comerciais e para transmissão na tevê aberta e fechada dificultam o início no próximo ano.
“A liga está criada e é isso que importa. A partir disso precisamos registrar, documentar, comunicar à CBF e adiantar os contatos comerciais. Talvez não tenhamos tempo hábil para isso”, explicou o presidente do Avaí, Nilton Machado, um dos vices da liga.
A liga tem como fundadores 13 clubes: Atlético, Coritiba, Grêmio, Internacional, Atlético-MG, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Joinville, Chapecoense, Criciúma, Avaí e Figueirense.
A CBF transferiu para as federações a avaliação sobre a viabilidade do torneio regional. Nessa segunda-feira (14). o presidente da Federação Gaúcha, Francisco Noveletto, se posicionou contrário à participação de Inter e Grêmio na disputa em 2016. Para 2017, com menos times no Gaúchão, ele se disse “parceiro da ideia”.
No Rio de Janeiro, 14 dos 16 times que disputam o Estadual – Flamengo e Fluminense não participaram – se reuniram para pressionar a CBF para que vete a Sul-Minas-Rio. O grupo tem o presidente do Vasco, Eurico Miranda, como um dos líderes.
“Essa história de que vai ser jogado no meio do campeonato e com time misto, isso é algo que já deveria ter merecido, por parte da CBF, o repúdio necessário”, disparou Eurico
“Como eles vão vetar a Sul Minas se temos a Copa do Nordeste e a Copa Verde? Seria incompreensível”, rebateu Machado.
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