Ovacionado pela torcida e pelos jogadores do Atlético Paranaense, o técnico Geninho quer ficar no clube em 2009. E isto ele deixou bem claro após a vitória de 5 a 3 sobre o Flamengo, resultado que garantiu a permanência do Furacão na Série A. Contudo, o treinador deixou claro que a definição ocorrerá nas próximas semanas. O momento, segundo ele, é de comemoração.
"É o que eu falei antes do jogo, a sensação é parecida com um título. O Geninho de 2001 é o mesmo de 2008. E espero que continue assim. Sou uma pessoa que encaro os desafios, sempre penso de maneira positiva e trabalho em cima disso. Eu tenho consciência que disputo esporte coletivo, portanto cada um faz a sua parte. E eu falo isso, que cada um tem a sua importância e cada um tem que dar o seu melhor. Cada um tem que trabalhar de uma maneira só. Os jogadores entenderam isso e assimilaram muito rápido. Eu disse que ia ser chato, cobrar, xingar, para que ganhássemos. Eu tenho que agradecer ao grupo e eles precisavam aceitar essas cobranças. Mas todo mundo lutava por um objetivo só", disse Geninho.
Nesta segunda-feira, o Furacão passará por um processo eleitoral, e o técnico quer aguardar, apesar das duas chapas demonstrarem que querem a sua permanência no clube. "O Marcos (Malucelli, vice de futebol) já me procurou, e eu falei que não era hora. Tivemos a mesma conversa no vestiário, na terça-feira vou ao Rio de Janeiro, e volto na quarta para Curitiba. Nada impede a minha permanência, basta sentar e conversar. Me sinto muito bem aqui, todo mundo sabe disso, me sinto em casa em Curitiba, ainda mais no Atlético. Faço aqui o que não faço em outros clubes, abro mão de coisas. Vamos ver para onde os caminhos nos levam".
A sensação de livrar o Atlético do descenso também mereceu um aparte de Geninho. "É difícil superar a conquista de um Brasileiro, que é o maior título dentro do país. Foi este título que deu um impulso na minha carreira, me abriu muitas portas. A sensação momentânea é parecida, e dentro da estrutura e do clube que é o Atlético foi importante não cair. Seria um pecado muito grande, a Série B não comporta uma equipe como o Atlético. Espero que tenha sido a última vez que o clube e eu brigamos na parte de baixo da tabela, porque foi muito desgastante", concluiu.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião