Grevistas dos Correios fizeram passeata pelo centro de Curitiba| Foto: Hedeson Alves/Gazeta do Povo

Jogando fora de casa, a um ponto da zona do rebaixamento, o Paraná só dependia de si para seguir afastado da área da degola. Para a partida contra o Sport, o técnico Lori Sandri escalou um time que, segundo ele, seria compacto e veloz, com a intenção de surpreender o Leão da Ilha nos contra-ataques.

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Uma estratégia que desmoronou aos dois minutos, com o gol contra de Beto. Ali, o Tricolor perdeu o jogo e a tranqüilidade de chegar ao clássico contra o Atlético fora da ZR.

"O fator psicológico venceu o jogo. O gol logo aos dois minutos deu tranqüilidade ao Sport", lamentou o técnico Lori Sandri. "Nos programamos a semana toda para não tomar gol. Mas [levar 1 a 0] aos dois minutos bagunçou tudo", acrescentou.

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O baque, na opinião do treinador, demorou para ser assimilado por causa da juventude da equipe. "É muito menino jogando junto. Eles precisam calejar muito ainda. Faltou experiência", afirmou Lori, que também se queixou de falhas individuais. "Os dois primeiros gols foram falta de atenção, falha individual."

Além de experiência, faltou maior organização à equipe dentro de campo. Apesar de estar armado para criar jogadas rápidas, o time da Vila Capanema não foi capaz de transformar em prática a teoria de seu treinador durante a primeira etapa. Foram 45 minutos jogando com uma enorme lacuna entre os jogadores de meio e Lima, o único e isolado atacante paranista, substituto de Josiel, o lesionado artilheiro do Brasileiro.

Após um primeiro tempo ruim, o Paraná voltou para a etapa complementar com o atacante Vinícius Pacheco no lugar do zagueiro Toninho. Com a mudança, Lori pretendia dar mais força ao inoperante setor ofensivo e corrigir a defesa, que voltou a falhar.

Por um momento, surtiu efeito. O time passou a atacar mais e a defesa ganhou consistência. O remédio, porém, não bastou para curar um problema que surgiu logo no início da partida. (BM, DR e FM)

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