Assista aos gols da rodada do Paranaense 2009 e aos comentários de Raul Plasmann
LANCE A LANCE: Confira os principais lances da vitória do Rio Branco sobre o Paraná
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No segundo jogo sob o comando de Wagner Velloso, o Paraná Clube lembrou os tempos de Paulo Comelli. Errando demais no ataque e falhando em momentos capitais, o Tricolor perdeu por 1 a 0 para o Rio Branco, em plena Vila Capanema. O belo gol do atacante Ratinho, com um minuto de partida, selou a sorte dos dois times no confronto. Melhor para a equipe de Paranaguá, que deixou a lanterna do Campeonato Paranaense com a vitória.
Da parte do Leão da Estradinha, este lance do gol e uma chegada no segundo tempo foram as únicas jogadas de perigo. No mais, só deu Paraná na partida. Entretanto, a equipe da casa poucas vezes conseguiu passar pela forte "muralha" montada pelo técnico Norberto Lemos. Assim, o Tricolor insistiu muito em chutes de longa distância e cruzamentos na área. Quando o gol pareceu iminente, o goleiro Tiago e os erros do Paraná impediram pelo menos o empate.
Esta foi a sexta derrota do Paraná dentro do Estadual, e a terceira nesta temporada dentro do Durival Britto, o que leva ao time estar longe de ter o mando de campo como seu aliado. A equipe ainda segue na oitava colocação, com 14 pontos, posição que pode perder neste domingo, com o complemento da rodada. Só resta ao time reagir na próxima rodada, em Foz do Iguaçu, no próximo sábado, às 18h30.
Já o Rio Branco ganhou fôlego para fugir do rebaixamento e também sonhar com a classificação para a segunda fase. O próximo desafio do Leão será em casa, na tarde da próxima quarta-feira, diante do Cianorte, em jogo não completado da 11.ª rodada. A equipe subiu para a 10.ª colocação, com 13 pontos.
Golaço de Ratinho surpreende o Tricolor
Com a torcida animada e o time motivado, o Paraná entrou no gramado da Vila com a perspectiva de atacar o Rio Branco. Mas quem deu o "pulo do gato" foi o time de Paranaguá, com um minuto de jogo. Kléber perdeu uma bola fácil no meio-campo e ela sobrou nos pés de Ratinho. O atacante do Leão mostrou pontaria e mandou a bomba da entrada da área, no ângulo do goleiro Rodolfo.
A bola indefensável recolocou toda a pressão que o Tricolor havia deixando para trás após a vitória no clássico de quarta-feira, porém o time não perdeu a calma e procurou se organizar. Apesar de ficar muito mais tempo com a bola, o Paraná não conseguiu penetrar na defesa do Rio Branco, sobretudo por insistir em demasia pelo lado esquerdo do campo e pelo o meio da área, facilitando a marcação.
Ainda com 27 minutos de bola rolando, o técnico Wagner Velloso perdeu a paciência e Kléber acabou sacado para a entrada de Éverton. A produtividade ofensiva dos paranistas aumentou e os visitantes recuaram, procurando apenas os contra-ataques tática que pouco funcionou em âmbito ofensivo. Se Rodolfo não fez mais do que uma defesa no primeiro tempo, o arqueiro Tiago teve de trabalhar e ficar atento.
Nas melhores oportunidades do Tricolor, através de cruzamentos na área, Edu Silva e Bruninho perderam na frente da meta da equipe do Litoral. Antes do fim do primeiro tempo, Velloso ainda teve de fazer mais uma mudança, já que o lateral-direito Murilo caiu de mal jeito, sofreu uma séria luxação no braço e cedeu lugar a Alex. O ala foi enviado em seguida a uma clínica para exames complementares, e está fora de combate por dois meses.
Paraná pressiona, tenta, mas não consegue furar a retranca
Unidos no centro do gramado na volta do intervalo, os jogadores do Paraná fecharam um pacto para obter a virada nos 45 minutos finais. O acerto rendeu a primeira descida com Alex, com menos de um minuto. O que se viu a seguir foi tudo o que já se previa: os donos da casa pressionando de todas as formas possíveis, e o Rio Branco procurando fechar a sua área e sair em velocidade para atacar.
O Tricolor procurou jogar muito pela esquerda novamente, mas desta vez Edu Silva mais atrapalhou do que ajudou, errando diversos cruzamentos e perdendo bolas fáceis. Assim, toda a responsabilidade caiu nos ombros de Lenílson, mas o camisa 10 não esteve tão brilhante quanto no clássico. Wagner Velloso ainda tentou dar mais fôlego ao ataque ao colocar Peterson, e o time seguiu pressionando.
Pouco após entrar no jogo, Peterson perdeu um gol incrível, com o gol aberto, acertando a canela na bola e mandando para fora. O mesmo atacante ainda teria outra grande oportunidade, desta vez defendida de forma magistral pelo goleiro Tiago. Com os minutos passando e a ansiedade aumentando, o Rio Branco controlou a ofensiva tricolor e esboçou sair atrás do segundo gol. Com Caniggia o Leão quase chegou lá, não fosse linda defesa de Rodolfo.
Já agonizando no jogo, o Paraná teve ainda uma chance final de marcar, com Éverton, porém o meia chutou pela linha de fundo o empate paranista. No final, restou aos jogadores do Tricolor lidar com mais uma derrota e gritos de "vergonha, vergonha" vindos das arquibancadas.
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