Alexandre Cajuru é goleiro titular do Atlético no Campeonato Paranaense de 2015| Foto: Brunno Covello / Gazeta do Povo

O goleiro do sub-23 do Atlético, Alexandre Cajuru, carrega no sangue a vocação para atuar na meta. O pai dele, Celso Cajuru, era o arqueiro titular do primeiro título da história do rival Paraná, em 1991, pelo Campeonato Paranaense.

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O jogador de 22 anos chegou ao Furacão em 2008, mas só estreou pelo time profissional em março de 2013, contra o Otelul da Romênia, durante a pré-temporada da equipe na Espanha. Depois, foi emprestado para a Ferroviária-SP. E agora está de volta e é o dono da meta do Rubro-Negro no Estadual.

O pai acredita que o filho tem um futuro promissor no futebol e faz o possível para que alcance um patamar alto. "Pela experiência que tenho, a gente ajuda passando o que vivenciou. Qualidade técnica ele tem, mas só o futebol vai dizer. O caminho está sendo traçado, agora é torcer", diz Celso, que depois da aposentadoria foi treinador de goleiros do Comercial-SP e técnico do sub-20 do Botafogo-SP. Hoje ele trabalha como advogado em Riberão Preto, no interior paulista.

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Mesmo com história no Tricolor, Celso não forçou Alexandre a procurar o time da Vila Capanema. Pelo contrário, incentivou a ida para o CT do Caju. "Nunca cogitei [levá-lo para o Paraná] porque o trabalho na categoria de base lá passava e ainda passa por um momento difícil", explica o ex-goleiro, que ainda elogiou a estrutura rubro-negra e usou a amizade com Almir Domingues dos Santos, preparador de goleiro do Furacão até junho de 2008 e dele mesmo na época do Paraná, para ajudar na estadia de Alexandre no CT do Caju. "Era a melhor solução", completa.

No primeiro clássico, Alexandre se deu e teve uma boa atuação, ao contrário dos dois primeiros jogos, em que esteve inseguro. "Foi uma sensação especial jogar um clássico como esse. Meu maior objetivo era jogar na Arena e isso foi realizado graças a muito trabalho, dedicação e esforço", disse Alexandre depois do confronto.