São Paulo - A corrida de ontem, em Abu Dhabi, significou o fim do ciclo de vários pilotos em suas equipes e o início de vida nova para outros. Com exceção da Red Bull, as demais do primeiro escalão terão mudanças importantes. Na campeã Brawn GP, Jenson Button deve ficar, mas Rubens Barrichello será anunciado hoje na Williams-Cosworth, junto do jovem alemão de 23 anos Nico Hulkenberg, campeão da GP2.
A McLaren terminou o Mundial de Construtores na frente da Ferrari foi a quarta colocada (71 pontos a 70). E as duas têm alterações: sai Heikki Kovalainen na McLaren e entra Kimi Raikkonen ou Nick Heidfeld, os mais prováveis.
A Ferrari montou a dupla mais poderosa da F-1: Felipe Massa e Fernando Alonso, mas a mais explosiva também. Se Stefano Domenicali, diretor da escuderia, souber domá-los, os italianos tendem a ser fortíssimos, desde que o carro não reprise os problemas deste ano.
A Toyota não tem mais dúvidas sobre Kamui Kobayashi: será titular em 2010. Seu companheiro pode ser Adrian Sutil, da Force India. A Renault já anunciou Robert Kubica no lugar de Fernando Alonso. Romain Grosjean deve dar a vaga na Renault para Timo Glock.
Brasileiros
O Brasil, como já se sabe, tem três pilotos confirmados: Felipe Massa, na Ferrari; Rubens Barrichello, na Williams; e Bruno Senna, na estreante Campos. Lucas Di Grassi deve ser o quarto brasileiro. Suas maiores chances são na Manor, outra novata. Os dois mais jovens brasileiros, apesar de serem velozes, caracterizam-se bastante pela inteligência com que conduzem seus carros. E o Mundial, que começará no circuito de Sakhir, em 14 de março, diante da proibição de reabastecer, privilegiará pilotos que saibam administrar melhor os 305 quilômetros da prova. Apesar da modéstia de suas equipes, podem realizar bom trabalho.
Senna
Dois importantes profissionais da Fórmula 1 manifestaram-se, no site da revista inglesa Autosport, a respeito da chegada de Bruno Senna à Fórmula 1. Frank Williams mantém nas paredes de sustentação do aerofólio dianteiro de seus carros o S estilizado que lembra Ayrton Senna. "Haverá enorme cobrança sobre os ombros dele (Bruno). Espero que ele seja veloz". Já Ross Brawn, que lamenta não ter trabalhado com Ayrton, disse que Bruno foi o melhor concorrente que apareceu.
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