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Em um jogo recheado de emoções, o Coritiba venceu o Atlético Mineiro por 2 a 1 neste sábado (14), no estádio Couto Pereira, em Curitiba. O resultado construído com gols de Rômulo e Marcelinho Paraíba (Éder fez para o Galo) praticamente sepultou o risco do Alviverde ser rebaixado para a Série B. O time mineiro, por sua vez, viu as chances de conquistar o título serem diminuídas consideravelmente.O dia foi marcado pela primeira edição dupla do Green Hell, produzido pela torcida do Coritiba. Antes do jogo e durante o intervalo, shows de luzes, cores e fumaça deram mais brilho ao jogo e serviram de motivação aos jogadores. Tanto que ao final, após confirmada a vitória, uma mini-edição do Green Hell foi protagonizada pelos jogadores dentro do gramado. Com sinalizadores nas mãos, eles retribuíram o carinho da torcida durante os 90 minutos.
Um dos símbolos da vitória Coxa foi o atacante Rômulo. Após confirmada a lesão de Ariel, na quinta-feira, o atacante ganhou a responsabilidade de substituir o xodó da torcida. Não só correspondeu com um gol (marcou o primeiro), mas também sofreu o pênalti que originou o segundo. Destaque também para Marcelinho Paraíba, que foi quem deu a assistência para Rômulo marcar o primeiro, fez o segundo do Verdão num pênalti cobrado com raiva e eficiência.
O volante Leandro Donizete, mais uma vez um leão em campo, destacou as dificuldades encontradas pelo Coxa. "O time precisava dos três pontos e se comportou bem, conseguindo uma grande vitória. Mas não foi fácil, pois eles estavam brigando lá em cima. Sabíamos que se caprichássemos no passe e na marcação, conseguiríamos o resultado. Demos uma respirada agora", disse.
Com o resultado o Coxa chegou aos 44 pontos, na 14ª colocação do Brasileirão, roubando a vaga do rival Atlético. Na próxima rodada o Alviverde encara o Santos, no litoral paulista. O alvinegro mineiro ficou com 54 pontos, na 5ª colocação, seis pontos atrás do líder São Paulo.
O jogo
A festa do Coritiba começou nas arquibancadas. Apesar de ser redundante chamar o Green Hell da torcida Coxa de "uma festa bonita", o show deu as boas vindas ao time Alviverde. A necessidade da vitória para afastar de vez o risco de rebaixamento deixou o clima mais tenso e elevou o nível de expectativa dos torcedores a níveis pouco vistos nesta competição. Sem ter nada a ver com isso, o Galo foi a campo determinado a buscar a vitória e a seguir na briga pelo título.
Os primeiros minutos foram bastante equilibrados. O Coritiba tentava chegar ao gol dos visitantes pelas alas, com Pedro Ken (pela direita) e Luciano Amaral (pela esquerda) sendo acionados constantemente. Carlinhos Paraíba e Marcelinho, à primeira vista, cumpriam funções táticas de prender a marcação e, evidentemente, aproveitar uma falha dos adversários.
Aguardando o Coritiba mostrar suas intenções, o Galo tentou aproveitar as falhas que ocasionalmente surgiriam pela necessidade do anfitrião em chegar à vitória. E foi justamente em uma dessas falhas que Éder Luiz lançou Diego Tardelli após uma falha de Pereira. O artilheiro do Brasileirão só não balançou as redes por falha na finalização. O chute, na saída de Vanderlei, saiu à direita demais.
Gol na hora certa
O Galo não chegou a ser melhor que o Coritiba, mas começava a incomodar. Enquanto isso, no embalo da torcida, o Alviverde forçava uma eficiente marcação para anular qualquer perspectiva de perigo por parte do adversário.
Aos 19 minutos de jogo, pouco antes da metade do primeiro tempo, uma linda troca de passes culminou com o gol do Coritiba. Rômulo recebeu o passe de Marcelinho Paraíba e fez a "parede", devolvendo a bola para o companheiro. Em nova devolução, o meia lançou Rômulo dentro da área. Na saída de Carini, ele deu um toque de qualidade, rasteiro e certeiro, no canto direito, abrindo o placar no Couto Pereira.
O jogo ganhou em movimentação e nos minutos finais do primeiro tempo as duas equipes estiveram bem próximas do gol adversário. Aos 37 brilhou a estrela de Vanderlei, que se esticou todo para espalmar para fora um chute forte de Ricardinho. Pouco depois, Donizete fez um lindo passe para Marcelinho, de dentro da área, fuzilar. Carini fez grande defesa. No rebote, Donizete chutou bem, mas para fora.
Três minutos depois Vanderlei voltou a roubar a cena. Dessa vez foi Jonílson quem arriscou de longe, obrigando o camisa 12 Coxa a fazer bela defesa. "Fiz boas defesas sim, mas pode ver que são só em chutes de fora da área que eles estão chegando. Estamos marcando bem e se continuarmos assim, poderemos chegar à vitória", disse Vanderlei, ao final da primeira etapa.
Segundo tempo tenso
Os times voltaram sem modificações para a segunda etapa. O Coritiba voltou diferente taticamente, passando a atuar no 3-5-2. A mudança, nos primeiros minutos, deixou o time mais organizado, mas a inclusão de um homem a mais na zaga acabou deixando as coisas um pouco confusas para os defensores.
A primeira prova disso aconteceu aos 6 minutos. Numa bola aparentemente tranqüila, ninguém avisou Leandro Donizete de que um "ladrão" se aproximava. Na habilidade, Diego Tardelli roubou a bola e cruzou. Éder Luiz se embananou e perdeu grande chance. No contra-ataque o Coxa não ampliou por pouco. Carlinhos fez lindo toque para Marcelinho, que dominou e chutou forte. Carini, com os pés, fez linda defesa.
Logo depois, na velocidade do jogo e aproveitando a desatenção da zaga, o Galo empatou. Éder Luiz ganhou na corrida de Jeci e chutou forte. Vanderlei fez grande defesa. No rebote, ao invés de cortar, Jeci se atrapalhou e tocou novamente para Éder, quase sem ângulo, chutar para as redes.
Nervosismo e raça
A partir dali o Coritiba se viu em situação complicada. Nervosos em campo, os jogadores tentavam chegar ao gol, mas encontravam um Galo fechado na marcação, contente com o empate. Aos 29 aconteceu o lance que poderia ter mudado os rumos da partida. Rômulo, após um corte no zagueiro, acabou derrubado. Pênalti, não marcado por Paulo César de Oliveira.
Na correria e na raça, o Coritiba partiu para cima e passou a pressionar o Atlético-MG. Na pressão, o Alviverde chegou. Lançado dentro da área, Rômulo foi violentamente calçado por Benítez (que foi expulso). Pênalti, dessa vez indiscutível. Com categoria, Marcelinho Paraíba mandou uma bomba e estufou as redes de Carini, decretando a vitória Coxa aos 40 minutos do segundo tempo.
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