Geninho admitiu nesta segunda-feira que foi contatado pela direção do Grêmio, para ser o substituto de Celso Roth Porém, o treinador do Atlético-PR garantiu que aceita conversar com a direção gremista somente após o término do Campeonato Paranaense. "Participei de toda montagem desse time. É uma situação complicada. Não tenho motivos para deixar o Atlético. Sou considerado um ídolo aqui, respeitado pela imprensa. Estamos em uma reta final. Seria muito complicado para o clube abandonar a equipe faltando quatro rodadas", disse em entrevista ao jornal Zero Hora, de Porto Alegre.
Apesar do compromisso assumido com o Furacão até dezembro de 2009, Geninho deixou as portas abertas para negociar com o Grêmio depois do Estadual."Depois de terminar essa fase é uma nova situação. Passei isso para o contato que tive com a pessoa do Grêmio que me contatou. Neste momento, é muito difícil minha saída," afirma o técnico atleticano.
Presidente não "abre mão" de treinador
Especulações da imprensa gaúcha de que Geninho seria um dos favoritos para assumir o lugar de Celso Roth, demitido do comando do Grêmio, após derrota no Gre-Nal deste domingo, levou o presidente do Conselho Administrativo do Atlético, Marcos Malucelli, a declarar que o clube não abre mão do seu treinador. "Quando contratamos o Geninho, ele estava sem clube. Esperamos que prevaleça a ética no futebol entre os times coirmãos que integram o Clube dos Treze e que não haja assédio em treinadores que já estão trabalhando. Não abrimos mão do Geninho. Queremos ele no mínimo até o final do ano", disse o dirigente, em entrevista ao site oficial.