Um grupo de 61 torcedores de organizadas do Santos está preso desde a noite de quarta-feira (1.°) em São Lorenzo, cidade próxima a Assunção, sob a acusação de roubo, danos materiais e pertubação da ordem. Os brasileiros, porém, garantem que foram alvo de pedras e até de tiros e desceram dos ônibus para se defender. A embaixada brasileira no Paraguai já foi acionada para resolver o impasse.
Segundo as autoridades locais, por volta da meia-noite (1 hora da madrugada de quinta-feira no Brasil) os torcedores desceram de dois ônibus e promoveram quebra-quebra e roubos em restaurantes de uma esquina em San Lorenzo. No boletim de ocorrência, a polícia diz ter encontrado armas brancas no interior do ônibus.
O santistas, que tiveram os vidros de seu ônibus quebrados e têm três feridos no grupo, alegam que foram vítimas de emboscada. "Era apenas uma viatura fazendo escolta para dez ônibus. Ficamos para trás e acabamos levando a pior", disse um deles. Com um corte na cabeça, um dos torcedores não recebeu atendimento médico.
O grupo regressava a São Paulo após uma partida bastante tensa entre Cerro Porteño e Santos, que classificou o time brasileiro para a final da Libertadores após empate por 3 a 3 com o rival paraguaio.
Antes da partida, um ônibus de santistas teve o vidro quebrado por pedras. No intervalo, pedras e garrafas com urina foram lançados contra a torcida brasileira - três pessoas tiveram de ser atendidas no hospital, com ferimentos leves.
Durante o segundo tempo do jogo, o técnico Muricy Ramalho foi atingido por uma pedra e chegou a ser atendido à beira do campo. A diretoria do Santos promete enviar um protesto formal à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) nos próximos dias.
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