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Quando a torcida brasileira começa a pedir por Lucas, se alguém tem motivo para se incomodar é Hulk, nome certo para perder a vaga caso o xodó da arquibancada virasse titular. Para ele, o principal motivo da desconfiança é ainda ser "desconhecido" no país. Algo que promete mudar até o final da Copa das Confederações.

O avante já não é tão desconhecido assim, na verdade, pois se tornou figura carimbada nas convocações desde Mano Menezes, antecessor de Felipão. São 29 jogos e sete gols pela seleção – contando a campanha da medalha de prata da equipe olímpica em Londres-2012, na qual inclusive fez o gol na derrota por 2 a 1 na decisão com o México.

"Saí muito cedo do Brasil. Nem joguei aqui e voltei só com a seleção", diz o entroncado paraibano de 26 anos, que deixou as categorias de base do Vitória em 2005, passou pelo futebol japonês e explodiu na passagem pelo Porto, de Portugal, em 2008, antes da transferência milionária para o russo Zenit no ano passado. "No final da Copa das Confederações vocês terão uma imagem totalmente diferente", cravou o jogador, aplaudido ao ser substituído diante dos japoneses quando tudo era festa por causa da vitória tranquila.

Ele conta que o desconhecimento e seu tipo físico avantajado até pouco tempo o faziam ser visto no Brasil como centroavante. "O pessoal achava que eu era trombador, um camisa 9 de área, totalmente oposto às minhas características".

Hulk diz querer aparecer, mas jogando para o time. "Se quiser me mostrar para a torcida com certeza vai me prejudicar. O pensamento é fazer o que o Felipão pede". Ele se sente mais à vontade na direita, de onde parte para sua jogada típica, cortando para o meio e usando o violento chute canhoto – mas o técnico às vezes também o posiciona na esquerda, como parte da movimentação do trio de meias-atacantes composto ainda por Neymar e Oscar. Sem importar o lado do campo, sabe que precisa chutar mais a gol. Foram apenas três tentativas contra os japoneses.

Fred contra jejum

Fred não está feliz. E tem motivos para não estar. O centroavante se impôs o desafio de fazer um gol por jogo na Copa das Confederações e falhou logo na primeira partida. É natural, portanto, que ele esteja em dívida consigo mesmo e queira quitar esse débito hoje. "Vai sobrar para o México", cravou ele, que sabe da concorrência com Jô – o centroavante do Atlético-MG entrou no segundo tempo do jogo com o Japão e logo em seguida balançou a rede.

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