Weggis, Suíça – O atacante que mais brilhou no mundo em 2005 vê na Copa da Alemanha a chance de salvar 2006. Adriano chega às vésperas do evento da Fifa em declínio. Fruto de uma fase marcada por brigas no clube e escassez de gols.

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Na temporada passada, durante as 47 partidas, o jogador da Inter de Milão balançou as redes 19 vezes. O número comprova a derrocada quando se observa os últimos seis meses. Neste período, em 23 confrontos, ele só correu para o abraço em quatro ocasiões – os outros 15 gols ocorreram no ano passado.

Crises internas e desavenças com colegas surgiram como as primeiras justificativas para a súbita queda. O Imperador hoje tenta apagar esse ponto de vista.

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"Realmente, passei um momento ruim, porém não vou pôr a culpa em ninguém. Não seria justo. A culpa é toda minha. Minha campanha foi muito difícil... Agora, quando o grupo ajuda a ultrapassar barreiras, as coisas anda. E aqui todos me apóiam", avisou.

Seguiu o desabafo. "O tempo que eu fico na seleção brasileira me sinto feliz. Estou perto dos meus amigos e tudo acontece de forma natural comigo. Tudo flui muito bem", disse.

Indagado sobre a alegria demonstrada nos treinamentos, reforçou a carência. "Espero sorrir assim até o fim da Copa."

Até mesmo o treinador da equipe nacional reconhece que a troca de ambiente beneficia o artilheiro. Nas duas entrevistas que concedeu na Suíça, Parreira fez questão de dizer que Adriano não era um problema a ser resolvido, pois "estava onde se sente bem e é bem tratado". (RF)

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