Está marcado para hoje à tarde o julgamento do Atlético no Superior Tribunal de Justiça (STJD) por causa da confusão envolvendo dois torcedores e quatro jogadores do Paraná no gramado da Arena antes do clássico do dia 28 de outubro.
Enquadrado no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, "deixar de tomar providências capazes de prevenir ou reprimir desordens em sua praça de desporto", o Rubro-Negro, se condenado, pode perder de um a dez mandos de campo em competições da CBF, a partir do duelo com o Figueirense, pela penúltima rodada do Brasileiro e ter de pagar multa entre R$ 10 mil e R$ 200 mil.
O que complica a situação do clube é ter autorizado os membros da torcida organizada Os Fanáticos Weverson Pontes, o Preto, e José Ariel de França, o Zé Valeta, a entrar em campo com bandeiras antes do clássico fato que já vinha ocorrendo há algumas rodadas. Sentindo o trabalho de aquecimento prejudicado, os jogadores paranistas Flávio, Peter, Neguette e Gustavo reclamaram e trocaram empurrões com os torcedores. Os dois só foram retirados do gramado pela Polícia Militar depois de muita resistência.
Princípios de confusões também haviam sido verificados pelo mesmo motivo durante os aquecimentos dos goleiros Lopes, do Botafogo, e Fábio, do Cruzeiro. Mas nas ocasiões nada foi registrado em súmula.
O advogado Domingos Moro, defensor do Atlético no caso, sustentará que o incidente não atrapalhou o andamento da partida, apesar de tê-la atrasado três minutos, segundo relatou o árbitro Héber Roberto Lopes. "Vamos analisar até que ponto isso influenciou no jogo. No meu ponto de vista em nada. A situação foi controlada de imediato", disse Moro, que reconhece ser difícil a absolvição "devido aos fatos notórios e à grandeza que tomou o assunto."
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