Fernando Torres, do Chelsea, lamenta a eliminação na Liga dos Campeões| Foto: Ian Kington/ AFP

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Guerrero treina em Dubai e anima comissão técnica do Corinthians

Agência Estado

O Corinthians realizou um treino leve ontem em Dubai, nos Emirados Árabes, onde fez uma parada antes de seguir para a disputa do Mundial de Clubes da Fifa, no Japão. E o atacante peruano Guerrero deu uma boa notícia para os corintianos ao participar da atividade e mostrar boa recuperação da lesão no joelho direito sofrida no último domingo. Apesar disso, sua presença na estreia da próxima quarta-feira ainda é dúvida.

Titular do time, Guerrero sofreu lesão durante o clássico contra o São Paulo, no domingo, pelo Brasileiro. Desde então, ele vem fazendo tratamento intensivo, inclusive durante o voo de 14 horas para Dubai. A previsão inicial dos médicos para a recuperação desse tipo de lesão é de 15 dias, mas a expectativa no Corinthians é de que ele consiga ser liberado antes disso, para jogar na quarta.

Guerrero não treinou junto com os companheiros no CT do Al Nasr, em Dubai, mas foi para o campo e chegou a trabalhar com bola, mostrando boa desenvoltura. "O trabalho está sendo positivo, está dando resultado. Agora, vamos intensificar um pouco mais a carga de trabalho, para dar confiança para ele", disse o fisioterapeuta Bruno Mazziotti.

A parada em Dubai fez parte da estratégia para amenizar os efeitos do fuso horário. Assim, os jogadores foram obrigados a levantar cedo ontem, quando o clube programou uma visita a um shopping da cidade só para mantê-los acordados. Depois, aconteceu o treino no final da tarde. À noite teve o voo para Tóquio. A chegada estava prevista para as 6h20 (de Brasília) de hoje.

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R$ 34,6 milhões

É o valor da premiação oferecida pela Fifa aos times do Mundial. Só o campeão embolsa R$ 10,5 milhões – o vice fica com R$ 8,4 milhões. Os restantes vão recebendo valores decrescentes até o último colocado, que ganhará R$ 1 milhão. Caso o Corinthians seja campeão, vai acumular R$ 5 milhões a mais em relação à Libertadores.

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Sanfrecce Hiroshima x Auckland City, às 8h45, na Band e SporTV 2

Guerrero, do Timão, treina em Dubai
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O Corinthians só entra em campo pelo Mundial de Clubes da Fifa na próxima quarta-feira, mas o pontapé da competição está marcado para as 8h45 (de Brasília), hoje, no Estádio de Yokohama, na partida entre Sanfrecce Hiroshima, do Japão, e Auckland City, da Nova Zelândia. Por enquanto o representante brasileiro só assiste de camarote e aguarda o adversário. E diferentemente das edições anteriores, o time sul-americano entra com uma fama muito próxima em relação ao principal adversário, o Chelsea, da Inglaterra.

Esse "favoritismo" se deve mais ao péssimo momento do time inglês do que propriamente na comparação entre as duas equipes. O atual campeão da Liga dos Campeões da Europa – que garantiu a passagem para o Japão – foi desclassificado ontem da edição atual, mesmo goleando o Nordsjaelland por 6 a 1. Essa, aliás, foi a primeira vitória sob o comando de Rafael Benítez em quatro partidas.

Esse cenário transformou os Blues em uma incógnita, apesar de o time ser muito superior no aspecto financeiro, turbinado com os petrodólares do russo Roman Abramovich. No entanto, as apostas em jovens talentos não têm dado resultado. Ao menos nesse critério, de experiência, o Corinthians larga na frente, especialmente por se tratar de um campeonato de tiro curto. O técnico Tite pensou nisso e levou para o Japão uma equipe daquelas chamadas "cascudas".

O time é praticamente o mesmo que ganhou a Li­­bertadores e manteve a média de idade elevada: 29,45 anos (apenas entre os titulares). O mais jovem é Paulinho, pilar do meio de campo, com 24 anos. O mais velho do time é o atacante Emerson, de 34 anos. Ao seu lado, há uma tropa de trintões: Alessandro (33), Chicão (31), Danilo (33) e Douglas (32).

Da Libertadores para o Mundial, saíram o zagueiro Leandro Castán, o meia Alex e o centroavante Liedson. Entraram na equipe titular o zagueiro Paulo André e o meia Douglas, que já estavam no grupo, e o centroavante peruano Guerrero, contratado do Hamburgo. Além deles, há também o atacante argentino Martínez, vindo do Vélez Sarsfield.

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Mesmo com a vantagem no aspecto competitivo, Tite, jogadores e diretoria evitam em falar em favoritismo para ganhar o Mundial, apesar do momento ruim do Chelsea. Para ele é, sim, possível ser campeão, mas que isso não se tornará uma obsessão.

A comparação com o Chelsea, porém, preocupa o Paulinho. O volante diz que é um vício dos clubes brasileiros que disputam o Mundial pensar somente no duelo com os europeus, colocando em segundo plano o primeiro jogo – o Internacional é exemplo vivo, quando perdeu para o Mazembe, do Congo, em 2010, e nem sequer chegou à final. "O Mundial não é o só Chelsea. Não podemos pensar lá na frente e queimar etapas. Temos de planejar e jogar uma partida de cada vez. Nossa primeira partida é a mais importante de todas", disse o jogador.

O adversário do Corin­thians na estreia não está definido: Sanfrecce Hiroshima, do Japão, e Auckland City, da Nova Zelândia, se enfrentam hoje e o vencedor vai encarar o Al Ahly, do Egito. De lá sai o rival paulista.

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