O meia Welington tem chances mínimas de enfrentar o Barueri na sexta-feira| Foto: Walter Alves / Gazeta do Povo

A cada entrevista concedida na Vila Capanema por qualquer jogador ou pelo técnico Roberto Fonseca, o nome de Welington é citado. O treinador admite não ter um substituto com as mesmas características do jogador. Ainda desgastado fisicamente, o meia deve ficar fora do próximo compromisso do Paraná: na próxima sexta-feira, contra o Grêmio Barueri, no Durival Britto.

CARREGANDO :)

Em 11 partidas como titular na Série B, Welington marcou dois gols dois e distribuiu quatro assistências. Com ele em campo, a equipe ganhou 20 de 33 pontos disputados (60,6% de aproveitamento). Sem, disputou os últimos três compromissos: vitória sobre o Criciúma, empate com o São Caetano e derrota para a Ponte Preta (44,4%).

Apesar da falta que vem fazendo à equipe, o meia nega sentir pressão externa enquanto trabalha arduamente na fisioterapia. "A cobrança maior é de mim mesmo. Sei que posso ajudar o Paraná nessa campanha", afirma.

Publicidade

O planejamento inicial era reintegrar Welington ao elenco para a partida contra o Barueri. Isso, porém, só deve acontecer no dia 13 de agosto, quando o Tricolor recebe o ABC pela 16.ª rodada do Nacional. "É uma dor nos adutores, é meio delicado. Já é um jogador rodado, teve antecedência na região. Você não quer desenvolver uma pubalgia, que aí realmente estaria fora do campeonato", afirma o diretor médico tricolor, Mohty Domit.

O preparador físico Marcos Walczak ressalta que no clube os atletas chegam a ter à disposição um serviço praticamente de personal trainer nos períodos em que é conveniente. Welington iniciou o ano no Arapongas, o que dificulta o trabalho personalizado. Pela equipe do interior, ele só não participou de uma das 22 partidas do Paranaense – porque estava suspenso. Nas restantes, disputou sempre os 90 minutos.

No Tricolor, foi substituído em nove das 11 partidas disputadas e a partir da sétima rodada "vinha sentindo desgaste", segundo Walczak. Prestes a retomar os trabalhos físicos, Welington já diz se sentir "bem melhor" e vive a ansiedade de retornar. "Cada ponto somado ou perdido faz muita diferença e a gente não escolhe ficar de fora. Por mais que o corpo tenha pedido para dar uma parada, o que mais quero é estar em campo", afirma.