A cada entrevista concedida na Vila Capanema por qualquer jogador ou pelo técnico Roberto Fonseca, o nome de Welington é citado. O treinador admite não ter um substituto com as mesmas características do jogador. Ainda desgastado fisicamente, o meia deve ficar fora do próximo compromisso do Paraná: na próxima sexta-feira, contra o Grêmio Barueri, no Durival Britto.
Em 11 partidas como titular na Série B, Welington marcou dois gols dois e distribuiu quatro assistências. Com ele em campo, a equipe ganhou 20 de 33 pontos disputados (60,6% de aproveitamento). Sem, disputou os últimos três compromissos: vitória sobre o Criciúma, empate com o São Caetano e derrota para a Ponte Preta (44,4%).
Apesar da falta que vem fazendo à equipe, o meia nega sentir pressão externa enquanto trabalha arduamente na fisioterapia. "A cobrança maior é de mim mesmo. Sei que posso ajudar o Paraná nessa campanha", afirma.
O planejamento inicial era reintegrar Welington ao elenco para a partida contra o Barueri. Isso, porém, só deve acontecer no dia 13 de agosto, quando o Tricolor recebe o ABC pela 16.ª rodada do Nacional. "É uma dor nos adutores, é meio delicado. Já é um jogador rodado, teve antecedência na região. Você não quer desenvolver uma pubalgia, que aí realmente estaria fora do campeonato", afirma o diretor médico tricolor, Mohty Domit.
O preparador físico Marcos Walczak ressalta que no clube os atletas chegam a ter à disposição um serviço praticamente de personal trainer nos períodos em que é conveniente. Welington iniciou o ano no Arapongas, o que dificulta o trabalho personalizado. Pela equipe do interior, ele só não participou de uma das 22 partidas do Paranaense porque estava suspenso. Nas restantes, disputou sempre os 90 minutos.
No Tricolor, foi substituído em nove das 11 partidas disputadas e a partir da sétima rodada "vinha sentindo desgaste", segundo Walczak. Prestes a retomar os trabalhos físicos, Welington já diz se sentir "bem melhor" e vive a ansiedade de retornar. "Cada ponto somado ou perdido faz muita diferença e a gente não escolhe ficar de fora. Por mais que o corpo tenha pedido para dar uma parada, o que mais quero é estar em campo", afirma.
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