| Foto: Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo

Como surgiu o convite para retornar ao Coritiba?

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Foi feito um convite pelos diretores. Conversamos sobre os problemas que teremos pela frente, as dificuldades. Gostei do que me apresentaram e por isso estou voltando. Mas ainda faltam alguns detalhes.

Quais detalhes?

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Falta o sim do presidente Jair Cirino, pois ele não participou da reunião.

O senhor era oposição. Não teme que exista algum conflito de ideias com a atual diretoria?

De forma alguma. Eu estou de volta pelo Coritiba. Veja só: tive trânsito com vários ex-presidentes. Trabalhei no clube na época do Evangelino Neves, do João Jacob Mehl e do Giovani Gionédis. Nunca tive problema com esse ou com aquele.

Que avaliação o senhor faz do elenco atual do Coritiba?

Me procure daqui 15 a 20 dias que eu te falo. Ainda preciso conhecer o que temos em mãos.

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Não preocupa o fato de que a premiação dos jogadores está atrasada? Isso não prejudica o rendimento do time?

Não. Todos os grandes clubes do Brasil têm problemas financeiros, não é exclusividade do Coritiba. Barcelona, Real Madrid e grandes clubes da Europa vivem outra realidade. Temos de encontrar soluções inteligentes para os problemas financeiros. Estou há mais de 40 anos no futebol e já vi situações piores. O que a gente precisa é de apoio dos coxas-brancas, queremos estádio cheio nos jogos em casa, apoio maciço. Lembra da Série B em 2007? Então, temos de resgatar aquele momento.

O Ney Franco é o favorito para assumir o Coritiba. Que avaliação faz do treinador?

Técnico vencedor. Fez bons trabalhos no Ipatinga, Atlético e Flamengo. Se não fosse bom, não teria ficado mais de um ano no Botafogo.

O Coritiba vai sair dessa situação?

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Claro. Se eu tivesse medo ficava em casa. Não posso fugir da briga. Eu gosto do desafio. Não tenho medo de rebaixamento, temos condições de mudar isso.