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Depois do protesto de integrantes da torcida organizada Fúria Independente e tentativa de intimidação dos jogadores paranistas no domingo, o capitão Beto afirmou ontem que cabe aos atletas manter uma postura serena para não piorar as coisas.

"Eles agem com emoção, mas não podemos igualar a isso. A cobrança só não pode ultrapassar os limites", disse o volante, principal líder do elenco, apoiado pelos companheiros, como o volante Goiano. "O protesto é natural e respeitamos a opinião deles, desde que não coloquem a mão. Se agredirem, lógico que a ação terá uma reação. Mas esperamos conseguir as vitórias e trazê-los para o nosso lado."

Sabendo que a revolta da torcida era maior com jogadores como o zagueiro Toninho e o atacante Vandinho, o capitão paranista não os deixou entregue às feras: "A cobrança existe entre nós, mas não tem que sobressair um ou outro. Ninguém se salvou do desastre."

Beto esclareceu ainda que a decisão de o time deixar o Aeroporto Afonso Pena por uma saída alternativa, evitando o contato com os torcedores, não partiu de ninguém do clube. "Por nós, enfrentaríamos tranqüilamente. Mas foi uma determinação da Infraero pensando em evitar algo pior naquele momento. Tivemos de acatar ordens superiores", contou.

O presidente José Carlos de Miranda, o vice-presidente de futebol José Domingos, o diretor de futebol Vavá Ribeiro e o médico Junio Chequim saíram pela porta da frente. "Queriam que eu fosse junto com o time, mas respondi que não tinha nada a temer. Os outros acho que me acompanharam por solidariedade", recordou Miranda. (NF)

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