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Weggis, Suíça – A seleção brasileira parece mesmo apegada às intervenções divinas de Santo Antônio para vencer a Croácia em Berlim – no confronto de estréia na Copa do Mundo, dia 13 de junho, justamente a data que se celebra o "padroeiro dos pobres".

Durante conferência com a imprensa na terça-feira, o coordenador Zagallo usou a imagem dessa popular figura cristã a fim de demonstrar confiança na vitória contra o time europeu. E ontem foi a vez de alguns jogadores atenuarem a grande fase do rival.

Anteontem, no Estádio Ernest Happel, em Viena, o time de camisa quadriculada bateu a Áustria por 4 a 1 – com exibição convincente, a exemplo de quando superou a Argentina por 3 a 2, na Basiléia, Suíça (1/3). O atacante Ivan Klosnic (do Weder Bremem, Alemanha) marcou dois na goleada.

"Eles jogaram bem, mas não podemos comparar os austríacos com Brasil, Austrália e Japão (grupo da primeira fase). Acompanhei 40 minutos da partida e a Croácia mostrou qualidade e rapidez. Porém, uma coisa é amistoso; outro é jogar contra a gente", disse o lateral-esquerdo Roberto Carlos.

"Eles vão ter de tomar cuidados defensivos. Não sairão para o cara a cara como estão fazendo agora. Espero todos os adversários jogando fechado. Por isso precisamos decidir já no primeiro tempo", emendou o camisa 6, visivelmente otimista.

O passeio em Viena foi transmitido por um canal de tevê da Suíça (e reprisado à noite). Mas assim mesmo teve jogador brasileiro que ignorou o primeiro inimigo do Mundial.

"Eu não vi. Mas tenho certeza que o Parreira vai passar bastante coisa do time deles para gente", confirmou o zagueiro Juan.

Até mesmo a CBF não dá garantias que fez a lição de casa. Com dois olheiros contratados para seguir os inimigos, não havia uma confirmação exata se alguém foi anotar os pontos fortes e fracos do time croata.

De acordo com o assessor de imprensa Rodrigo Paiva, o supervisor Américo Faria havia lhe confirmado o envio de um espião para anotar os pontos fortes e fracos do rival. Atualmente, os observadores são Jairo Santos e Júlio César Leal – mas ambos não estão acompanhando a delegação em Weggis.

Uma pessoa ligada ao estafe da confederação assegurou à reportagem da Gazeta do Povo que na verdade ninguém esteve estudando in loco o rival. Tal trabalho, segundo essa fonte, começaria nos próximos desafios preparatórios da Croácia – diante de Irã, Polônia e Espanha.

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