O judô brasileiro despede-se de Guadalajara com a sua melhor campanha na história de 12 participações nos Jogos Pan-Americanos. No sábado (29), com o ouro de Felipe Kitadai (até 60 kg), a prata de Érica Miranda (até 52 kg) e o bronze de Sarah Menezes, a modalidade totalizou seis ouros, três pratas e quatro bronzes.
Os números superam as campanhas do Pan de Indianápolis (1987) e de Santo Domingo (2003), ambas com cinco primeiros lugares. A campanha brasileira no México ainda iguala o número de medalhas do Pan do Rio (2007), quando o país somou quatro ouros, seis pratas e três bronzes.
Das 14 categorias (sete no masculino e sete no feminino) disputadas em Guadalajara, o Brasil só não ganhou medalha na categoria meio-médio (até 63 kg) - Katherine Campos perdeu a luta que valia o bronze. Os atletas ficaram muito próximos da meta estabelecida pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ) de terminar o Pan com 100% de pódios.
O destaque foi para o desempenho dos homens, que estiveram em todas as finais e, além do ouro de Kitadai no sábado, já haviam ganhado ouros com Luciano Corrêa, Tiago Camilo, Leandro Guilheiro, Leandro Cunha e Bruno Silva. Rafael Silva foi prata.
"Esperávamos uma média de quatro, cinco medalhas no masculino. Superar isso foi muito bom", avaliou o técnico da seleção masculina, Luiz Shinohara.
Entre as mulheres, além da prata de Érika (que repetiu o segundo lugar no Pan do Rio), Rafaela Silva ficou com o segundo lugar. Sarah Menezes, Maria Portela, Mayra Aguiar e Maria Suelen Altheman faturaram o bronze.
"Torci muito por bons resultados entre as mulheres, mas a concorrência com Cuba ainda é muito forte e, desta vez, foi a vez delas levarem a melhor", apontou Shinohara.
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