O pênalti defendido por Júlio César, aos 14 minutos do 1.º tempo, foi fundamental para a vitória do Brasil por 2 a 1 sobre o Uruguai, que valeu a classificação para a final da Copa das Confederações. Não à toa, ele foi eleito o melhor em campo. Para o experiente jogador, de 33 anos, a defesa na cobrança de Forlán, nesta quarta-feira, é mais um capítulo de uma história pessoal de boas lembranças contra a Celeste.
"Em um jogo das Eliminatórias para a Copa de 2010, no Morumbi [em novembro de 2007], eu entrei com três pianos nas costas, porque a torcida de São Paulo tem um grande carinho pelo Rogério Ceni. E fiz uma partida fantástica. E hoje de novo. Fico feliz de, em um momento importante como esse, ter ajudado a seleção. E fui lisonjeado, ao ter todo mundo gritando o meu nome", afirmou o arqueiro brasileiro.
Em 2004, Júlio César viveu uma situação semelhante contra o Uruguai, na Copa América em que a equipe foi campeã. Na semifinal do torneio, após empate no tempo normal, ele defendeu uma cobrança na disputa de pênaltis, o que garantiu a seleção na final da competição.
O bom jogo contra o Uruguai representa o melhor momento do goleiro após seu retorno à seleção. Depois da Copa do Mundo de 2010, onde o Brasil foi eliminado pela Holanda nas quartas de final, com uma falha de Júlio, ele parou de ser convocado. O arqueiro voltou a vestir a camisa da seleção apenas depois que Felipão reassumiu o comando técnico brasileiro.
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