Léo Gago durante teste físico no CT da Graciosa: apto para a estreia| Foto: Coritiba / Divulgação

A toque de caixa, Léo Gago passou a ser solução no Coritiba para afastar o princípio de crise após duas derrotas na Série B. Vivendo um ano em que os próprios dirigentes consideram que há tolerância zero com os erros da equipe, os dois tropeços frente ao Ipatinga e ao Duque de Caxias já deixam a comunidade coritibana em estado de alerta. E no momento em que o técnico Ney Franco necessita de mudanças, o volante aparece como um reforço providencial.

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O jogador de marcação, 27 anos, estava alegre por estar no BID (Boletim Infor­ma­­tivo Diário) da CBF, o que o habilita a atuar amanhã contra o Fi­­guei­­rense. "Para mim está sendo muito bom. Entre aspas, né? Porque o time está perdendo. Mas estou pronto para ajudar e espero entrar e fazer um grande jogo."

Emprestado pelo Vasco até dezembro, Léo Gago aceitou uma redução de cerca de 30% do salário para jogar. No time carioca, estava sem oportunidades, algo atribuído a uma suposta briga com o meia Carlos Alberto. "Não tive problema nenhum, não", negou. "É coisa de momento, a gente se fala normal. É um grande jogador, grande pessoa. No futebol, quando o time não está bem, tudo vira inimizade", considera.

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Por isso, na atual fase coxa-branca, nada melhor que chegar fazendo amizade. "Conheço o [Fa­­binho] Capixaba, o Angelo, Marcos Paulo... Já joguei contra o Jéci, Dudu, Triguinho. Conheço a maioria. Tô em casa!", brincou.

Extraoficialmente, Gago já está escalado. "Quem vai mudar a equipe é o Ney. O time está um pouco abatido pelas derrotas, mas quem entrar tem que levantar esse astral", disse, preparado para voltar a jogar em Florianó­­polis, onde brilhou pelo Avaí. Ele já jogou a Série B antes, por For­­ta­­leza e Paraná. "Foram boas experiências. Claro que não é no mesmo nível que está hoje", disse.

Ser o "fato novo" no Coritiba não o assusta. "O Ney já me deu total confiança para eu entrar e jogar meu futebol. O time é bom e vai dar a volta por cima", confia. Reforço comemorado entre os torcedores do Coxa pelas es­­quinas, Gago pode até enroscar em uma ou outra palavra, mas promete não fugir da luta: "Eu acho que a responsabilidade é enorme, por estar em um clube grande. Espero retribuir e de­­monstrar dentro de campo."