A televisão é pequena, o corredor ficou ainda mais estreito com tanta gente trajando verde e branco. O que não foi problema para os torcedores que, sem poder ir a Porto Alegre para ver o confronto do Coritiba com o Internacional, foram à Pastelaria do Juvevê e ao Bar Lusitano para torcer pelo Alviverde. Os dois bares vizinhos ficam próximos ao estádio Couto Pereira, são tradicionais redutos de coxas-brancas e viram arquibancada quando o Coxa joga fora de casa.
Antes do início da partida decisiva, alguns improvisaram rituais para dar sorte ao Verdão: valia dar um gole de licor de menta seguido de um de batida de coco (nas cores do clube) ou pedir ajuda divina, com a reza no primeiro apito do juiz. Foi o que fez Juliano Kucek. "Tudo vale. Venho para cá (a pastelaria, mais conhecida como Bar do Japa) para torcer com os amigos", disse.
Para reforçar a confiança em um resultado favorável que não veio , os torcedores recorreram até à condição do tempo. "Quando o clima está assim, friozinho, o Coritiba sempre ganha", arriscou Anderson Canfild. Entre os presentes, ninguém arriscou um palpite de resultado mais amplo que um empate por 1 a 1.
Se depois do gol de Marcos Aurélio, que abriu o placar aos 14 minutos, o espaço dos dois bares foi pequeno e a comemoração estendeu-e para a rua, a alegria acabou com os dois gols do Colorado marcados no segundo tempo.
Quem gostou foi o taxista Itamar Arco, que, solitário, vestia uma jaqueta do Internacional em meio à torcida alviverde. "Venho aqui há tempos. Não vou ter problemas em assistir ao jogo com eles", afirmou, antes de a bola rolar. Por garantia, porém, não arriscou um palpite sobre o placar do embate.
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