| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Com a largada do Campeonato Brasileiro já no fim de semana, o Coritiba se apressa para montar a equipe que deve iniciar a competição diante da Chapecoense, na Arena Condá, no sábado (9), às 18h30. Sem tempo para absorver a derrota no Estadual para o Operário, o Coxa tem de reforçar a equipe, principalmente no meio de campo, e precisa melhorar o aproveitamento quando joga longe do Couto Pereira para ficar longe de qualquer risco de rebaixamento. Sonhar com objetivos maiores na competição parece uma meta distante, fora do alcance dos comandados de Marquinhos Santos neste momento. Listamos três motivos para a torcida alviverde confiar em dias melhores e três razões para ficar preocupada com a equipe no Nacional.

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Por que acreditar no Coritiba?

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Rafhael Lucas

 
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Em 17 jogos, entre Campeonato Paranaense e Copa do Brasil, o atacante Rafhael Lucas marcou 13 gols – 12 no Estadual e 1 no mata-mata nacional –, e se consolidou como o artilheiro da equipe na temporada. Principal esperança de gols alviverde, o avante precisa manter a boa fase e seguir marcando gols para que o Coxa tenha força para se manter na Série A e, talvez, almejar algo a mais.

Couto Pereira

 

Principal fator da reação alviverde no Brasileirão do ano passado, o aproveitamento em casa seguirá sendo fundamental para uma boa campanha. No Nacional de 2014, 75% dos pontos foram conquistados no Couto Pereira – 10 vitórias, 5 empates e 4 derrotas. O retrospecto como mandante foi a salvação do Coritiba, principalmente na reta final da competição, onde venceu 8 dos últimos 10 jogos que disputou e emendou 3 vitórias seguidas para garantir a permanência na primeira divisão.

Marquinhos Santos

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Apesar da má jornada na decisão do Estadual, quando trocou o esquema tático do time e complicou ainda mais a tarefa alviverde, a sequência do trabalho do treinador pode ser benéfica à equipe. Com conhecimento dos atletas que estão no elenco e contando com a chegada de reforços, Marquinhos pode dar continuidade ao trabalho desenvolvido desde o fim do ano passado – quando salvou o Coritiba do rebaixamento – e passar a tranquilidade necessária ao jovem elenco coxa-branca.

Por que não acreditar no Coritiba?

Retrospecto fora de casa

Se dentro do Couto Pereira o Coritiba é forte e consegue vencer seus jogos, fora a situação é vexatória. Terceiro pior visitante do Brasileirão do ano passado – só à frente de Criciúma, que não venceu longe do Heriberto Hülse, e do Botafogo, que só ganhou do Palmeiras em São Paulo –, o Alviverde triunfou somente duas vezes longe de Curitiba e amargou 11 derrotas no total. A base da equipe deste ano sofre com falta de experiência e esse fator pode acentuar ainda mais a queda de produção jogando longe de seus domínios.

Falta do camisa 10

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A provável chegada de Ruy ao Coxa atenua a necessidade por um meia de criação, mas não resolve totalmente o problema. Sem sucesso na passagem anterior pelo Alto da Glória – o meia foi formado nas categorias de base do clube – Ruy precisa mostrar que realmente aprendeu em suas experiências fora de Curitiba e se firmar entre os titulares da equipe. É uma aposta válida, diante da carência na posição, mas está longe de ser uma certeza.

Ataque

 

Apesar de ter a revelação Rafhael Lucas, o restante do setor ofensivo coritibano está cercado de dúvidas. Wellington Paulista não correspondeu até agora à expectativa que se colocou sobre ele, Keirrison e Wallyson têm entrado nos jogos, mas não apresentaram nada que justifique uma aposta maior em seu futebol, Giva e Mazinho, que vieram como esperanças de criatividade e gols, não se consolidaram nem mesmo dentro do elenco e parecem ter perdido espaço. Paulinho chegou recentemente do Londrina e ainda não pode ser considerado como solução. Por falta de peças para o meio, Negueba, que poderia ser o companheiro de ataque de Rafhael Lucas, acumula a responsabilidade na criação de jogadas e não tem feito a diferença na marcação de gols, empobrecendo ainda mais o setor no Coritiba.

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