Los Cardales, Argentina O zagueiro e capitão Lúcio usou palavras fortes na entrevista coletiva desta segunda-feira (11), na concentração da seleção brasileira na Argentina, para pedir mais comprometimento aos companheiros de equipe antes do jogo decisivo de quarta-feira (13) contra o Equador. Após dois empates, com Venezuela e Paraguai, o time precisa vencer para não correr o risco de ser eliminado na primeira fase da Copa América.
"Temos de preservar o símbolo da camisa, que é mais importante do que o nome nas costas. Estamos representando uma nação", afirmou o jogador de 33 anos. "Cada um tem de dar o seu máximo. Em campo não muda o fato de ter mais experiência ou não. Acima de tudo o jogador tem de mostrar porque está na seleção. Aqui não é só uma vitrine, cada um tem de saber o peso e a responsabilidade dessa camisa", seguiu, com palavras direcionadas aos mais jovens.
Para evitar deixar o clima ainda pior, ele prefere fazer as cobranças com calma. E sem citar ninguém especificamente. "É o caminho mais racional de passar essa motivação ao companheiro, para que ele possa render um pouquinho mais. A cobrança existe, mas tem de ser de forma equilibrada. Não adianta gritar, espernear, levantar o braço ou dirigir uma crítica direta. Isso não funciona, você acaba criando inimizades e um clima pesado."
O meia Paulo Henrique Ganso, de 21 anos, o sucedeu na entrevista coletiva e não contestou nenhuma palavra. "O Lúcio já tem bastante tempo de seleção e pode passar muito bem essa experiência para a gente. Sem dúvida nenhuma, mais vale o escudo na frente da camisa do que o nome nas costas. Tem de ser um grupo bastante unido, um ajudando o outro, que aí vai dar certo", reconheceu.
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