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Após ficar no banco contra o Paraguai, Robinho participa do treino com os reservas ao lado de Maicon | Henry Romero /Reuters
Após ficar no banco contra o Paraguai, Robinho participa do treino com os reservas ao lado de Maicon| Foto: Henry Romero /Reuters

Diário de La Plata

Contradição

Após o empate com o Paraguai, no sábado, o meia Jadson disse que havia sido testado por Mano Menezes no treino secreto de quarta-feira. Ontem, porém, o treinador desmentiu o jogador. Segundo ele, os testados foram Elano e Lucas Silva. Desta forma, manteve a versão que havia sido passada pela assessoria da CBF. "Não mentimos. Apenas omitimos algumas coisas", falou Mano.

Mais apoio a Messi

Além de Maradona, outro craque argentino, Alfredo Di Stéfano, saiu em defesa de Lionel Messi. A polêmica da vez se deu após o camisa 10 não ter cantado o hino da Argentina antes do jogo com a Colômbia, atitude que acentuou a impressão de que ele não se identifica com a terra natal. A lenda do Real Madrid disse que o importante é que Messi se entrega e luta pela seleção dentro de campo.

Empolgação zero

Pelas ruas de Córdoba, pouca coisa lembra a disputa da Copa América. O mais chamativo é um cartaz com a foto de Messi, onde está escrito: "Vamos a ganar Argentina!", assinado pela Barra Cordobesa, torcida local.

Los Cardales, Argentina - O clima ficou pesado de vez na seleção brasileira após o empate por 2 a 2 com o Paraguai, sábado (9), em Cór­do­ba, segundo do time na Copa Amé­ri­ca. E tende a continuar assim até a partida de quarta-feira (13) contra o Equador, na mesma cidade. Os três jogadores que costumam manter o astral do grupo lá em cima, comandando as brincadeiras, Robinho, Neymar e Daniel Alves, não têm motivos para sorrir após os dois primeiros jogos na Argentina.

Isso estava na cara de Robinho ontem. Após perder a vaga de titular e ver do banco todo o último jogo, o atacante do Milan teve de participar do treinamento realizado pelos reservas no retorno à concentração em Los Cardales. Uma espécie de carimbo da "despromoção". Ele manteve a postura sisuda do dia anterior, quando não parou para dar entrevistas na saída do estádio.

Para o técnico Mano Menezes, uma reação normal. "Às vezes o jogador se recolhe, se protege. Não vejo nada de absurdo. Reserva é uma questão de momento", ponderou.

Responsável por passar confiança à equipe, o treinador também já não consegue esconder a tensão advinda dos maus resultados e das críticas. Ele trocou poucas palavras com Robinho no treino. Mas contou ter explicado ao atacante o motivo da substituição. "Sempre que tiro um jogador, tenho conversas pessoais. Não precisam ser longas, pois são situações objetivas. O Robinho não é um armador e, se eu der a ele essa tarefa, vou prejudicar a seleção e ele próprio. No momento, eu precisava de um armador e escolhi o Jadson."

Ao ceder o lugar para Fred, no fim do jogo, Neymar foi vaiado. Reflexo de não ter correspondido às pesadas expectativas colocadas sobre ele. Foi outro que não parou para dar entrevistas e silenciou na viagem de volta, ficando o tempo inteiro com um grande fone de ouvido na cabeça.

Ao falar do jovem atacante santista, a abordagem do técnico é bem diferente da objetividade com a qual tratou o assunto Robinho. Mano pede calma. "Não é aquele quase rei que vi semana passada na capa de uma revista, com coroa e tudo. Tam­bém não é um jogador que com duas atuações nem tão boas deve ser transformado em vilão", afirmou.

Na falta dos dois, o lateral-direito Daniel Alves poderia dar uma animada no ambiente. Mas é algo que se tornou difícil após a péssima apresentação dele contra o Paraguai, com direito até a bola entregada pa­­ra um dos gols. O jogador do Bar­celona pelo menos assumiu a culpa e prometeu mais cuidado. Porém, querer ver ele animado, como normalmente, é demais no momento.

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