O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, em solenidade no Palácio do Itamaraty com governadores e prefeitos, a realização de um acordo pelos organizadores da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016 com os órgãos de controle e fiscalização para garantir "um tratamento especial" aos projetos de infraestrutura.
"Os comitês (de organização dos jogos) devem procurar esses órgãos para facilitar o processo sem abrir mão das exigências legais, porque Copa do Mundo e Olimpíadas não são símbolos de ilegalidade, e sim de agilidade", afirmou o presidente.
Na solenidade, Lula declarou também: "Quem vier depois de mim não tem que discutir, tem que executar as coisas, porque, se não aprontar o Morumbi, vamos ter que levar os jogos para a Fazendinha (do Corinthians), que também não podem ser no Parque Antártica (do Palmeiras). A nossa disposição é total e absoluta".
O presidente acrescentou que sua expectativa perante a sociedade brasileira é a de "assumir o compromisso de fazer não apenas a Copa do Mundo, mas a melhor Copa do Mundo, sem o fiasco da Copa de 1950", quando a seleção brasileira perdeu a final do torneio para a seleção do Uruguai, no Estádio do Maracanã.
No discurso, Lula anunciou que o Conselho Curador do FGTS aprovou nesta quarta-feira a liberação de R$ 8 bilhões para as obras nas 12 cidades em que serão realizados os jogos da Copa do Mundo.
Trump, Milei, Bolsonaro e outros líderes da direita se unem, mas têm perfis distintos
Governadores e parlamentares criticam decreto de Lula sobre uso da força policial
Justiça suspende resolução pró-aborto e intima Conanda a prestar informações em 10 dias
Moraes viola a lei ao mandar Daniel Silveira de volta à cadeia, denunciam advogados