A vinda do UFC para Curitiba, no dia 14 de maio, não mexe apenas com a imaginação dos lutadores em início de carreira que habitam o cenário regional do MMA. “O sonho de toda a ring girl é chegar no UFC”, afirma a paranaense Aline Nickel, 20 anos, atração número um nos intervalos do Gladiator Combat Fight, que faz o ‘esquenta’ para o UFC uma semana antes.
Inspirado em UFC, torneios menores mostram ‘lado B’ do octógono
Leia a matéria completaA modelo, dona de olhos azuis e 39 mil seguidores no Instagram, entrou para o circuito do mundo das lutas no ano passado, totalmente por acaso. Por intermédio de um fotógrafo, foi indicada a trabalhar em um torneio em Araucária. Deu tão certo, que ela trancou o curso de secretariado e passou a trabalhar como ring girl, além de promotora em eventos. “Foi coisa do acaso. Queria trabalhar como promotora, mas ring girl nunca me passou pela cabeça”, conta a garota, moradora de São José dos Pinhais, que também não sabe explicar a quantidade se fãs no aplicativo de fotos.
De acordo com Aline, o cachê para um evento varia entre R$ 250 e R$ 600 para aproximadamente seis horas circulando com as placas que indicam os rounds ao som de assobios.
“Sempre tem uns torcedores meio chatos, né? Mas faz parte. Tem que levar na brincadeira”, minimiza.
Enquanto sonha em ser contratada pelo UFC, Aline está ansiosa com a possibilidade estar presente no evento histórico na Arena. Ela aguarda a resposta de uma empresa que a convidou para fazer uma ação no estádio no dia das lutas. “Nossa, é o que eu mais quero”, empolga-se a ring girl.
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