Dois paranaenses em estágios opostos de suas carreiras mas exatamente com o mesmo plano para elas são as estrelas do UFC Fight Night 56, amanhã, em Uberlândia.
O veterano meio-pesado (até 93 kg) Maurício Shogun Rua, 32 anos, enfrenta o norte-americano Ovince St. Preux na luta principal da 17.ª edição do campeonato de MMA no Brasil desde 2011. O peso-mosca (até 57 kg) John Lineker, 24, sobe no octógono na segunda luta mais importante da noite contra o também americano Ian McCall. Ambos miram o título de suas divisões, mas só um deles tem chance real de disputar o cinturão em curto prazo.
Com cinco vitórias em sete combates no UFC, Lineker bateu na trave em fevereiro, quando perdeu por pontos para o russo Ali Bagautinov. Cinco meses depois, se recuperou ao nocautear o turco Alptekin Ozkilic. Agora, caso vença o terceiro colocado do ranking, torna-se um forte candidato para enfrentar o atual campeão Demetrious Johnson.
"Hoje eu posso dizer que estou preparado [para lutar pelo título]. Até a luta contra o Bagautinov não estava, principalmente na parte de wrestling [luta olímpica]. Mas peguei um especialista nesse estilo no combate seguinte e ele não fez nada comigo. Tenho certeza de que se eu ganhar bem vou chegar à disputa de cinturão", fala o parnanguara, número seis entre os moscas, que tem participado regularmente de camps de treinamento na academia American Top Team, na Flórida para melhorar sua base de wrestling. "Se eles forem adiando, vou estar cada vez mais preparado. E quando chegar no título, ninguém mais tira", garante.
Shogun, por outro lado, está muito longe de competir pelo cinturão novamente. No ritmo atual, de duas lutas por ano, seriam necessárias pelo menos três vitórias seguidas para o UFC considerá-lo como candidato a desafiante.
Desde 2011, quando foi destronado por Jon Jones, o curitibano viu sua carreira entrar em uma montanha-russa de resultados. Venceu três vezes, mas perdeu quatro a última por nocaute na revanche com Dan Henderson, em março, em Natal.
Irregularidade que terá de acabar para o sonho do ex-campeão do GP do Pride se manter vivo. "Se não acreditasse que posso ser campeão de novo, não continuaria lutando. Sou o número nove do mundo e acho que posso, com uma boa sequência, voltar ao topo", garante o lutador, que iria enfrentar o inglês Jimi Manuwa, cortado do card por lesão na semana passada. "Nunca é bom mudar de adversário em cima da hora. Agora vou lutar com um cara mais alto, canhoto e com outro estilo", analisa Shogun, que teve de ouvir que seu novo rival, St. Preux, pretende aposentá-lo.
Entre os moscas, as provocações são mais amenas. Pelo Twitter, McCall chamou Lineker de gordinho, em referência à dificuldade que o brasileiro tem para perder peso. "Eu respondi dizendo para ele falar com minhas mãos, chamei ele de grilo falante, que fala demais. Não quero fazer minha carreira em cima da falação, mas também não tenho sangue de barata. Vou responder na luta", banca Lineker.
- Sem sentir as pernas, Anderson Silva passa a noite em hospital no Rio
- Anderson Silva e Shogun serão os treinadores no TUF Brasil 4
- Anderson Silva assina contrato para mais 15 lutas no UFC
- Ingressos do Shooto Brasil na Arena da Baixada estão à venda
- José Aldo aparece com olho bastante inchado após vitória sobre Chad Mendes
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Deixe sua opinião