Menos de uma semana depois de anunciar aposentadoria, Wanderlei Silva entrou em uma nova briga. O lutador de MMA foi banido nesta terça-feira (23) de lutar no estado norte-americano de Nevada, por faltar ao exame antidoping para o UFC 175, em junho, e reagiu imediatamente. Usou suas redes sociais para conclamar os fãs para uma guerra contra os organizadores do esporte.
"Não adianta. Somos muitos e vamos mostrar nossa força. Querem briga? Ok. Vem que tem seus fdp. Aqui nós vamos mostrar nossa força", publicou em sua conta no Instagram, junto com a foto de um de seus filhos segurando um quadro escrito com a hashtag #warwand - usada pelos seus fãs na internet durante as lutas do curitibano.
O caso que levou à suspensão de Wanderlei teve início em junho, quando fugiu de um exame antidoping surpresa para o UFC 175, contra Chael Sonnen. No mês seguinte, o curitibano admitiu ter driblado o teste intencionalmente, pois havia tomado diuréticos para acelerar a recuperação de uma fratura na mão.
Nesta terça-feira, ele era esperado pela Comissão Atlético de Nevada para prestar esclarecimentos em uma audiência. Como não compareceu, recebeu a punição vitalícia e uma multa de US$ 70 mil.
Embora a Comissão Atlética de Nevada seja a mais importante entidade de regulamentação do MMA, a punição vale apenas para o estado de Nevada, onde fica Las Vegas, sede das principais lutas do UFC. O banimento também teve o efeito prático reduzido pelo anúncio de aposentadoria feito por Wanderlei na última sexta-feira (19). O comunicado foi feito em um vídeo, no qual Wanderlei fez duras críticas à organização do UFC.
"Usam a gente para ganhar um rio de dinheiro, mas não respeitam o atleta, não pagam bem, não dão nada para os atletas. Apenas migalhas e falta de respeito. Agora chega, estou de olho em vocês", desabafou.
Ainda assim, Wanderlei irá recorrer da suspensão.
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