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 | Rodolfo Buhrer / Agência de Notícias Gazeta do Povo
| Foto: Rodolfo Buhrer / Agência de Notícias Gazeta do Povo

O atacante Marcelinho Paraíba admitiu que ficou temeroso de permanecer em Curitiba em 2010 após os atos de vandalismo dos torcedores no Couto Pereira, no último domingo. O empate em 1 a 1 com o Fluminense, na última rodada da competição, sacramentou o rebaixamento à Série B. Artilheiro do Coxa no Campeonato Brasileiro, com 14 gols, o jogador ficou assustado com a atitude e admitiu deixar o clube, mesmo tendo contrato até junho.

"É uma coisa muito triste, que machucou muita gente. É claro que eu fiquei assustado com aquilo tudo. Você logo pensa em como vai proteger a sua família daquilo tudo. Tenho contrato até junho, mas vamos o que vai acontecer até o final do ano. A vida continua", afirmou o jogador.

Após admitir o temor de permanecer no Coritiba, Marcelinho Paraíba condenou a atitude dos torcedores. Para o jogador, a punição precisa ser severa.

"Foi lamentável o que aconteceu. Vamos deixar as punições com as autoridades, mas algo precisa ser feito. Fico triste com essa baderna do último jogo e algo precisa ser feito", disse o jogador.

Ao ser questionado sobre o seu futuro e a possibilidade de retornar ao São Paulo, Marcelinho Paraíba se esquivou das especulações.

"Não tenho nada a declarar sobre o São Paulo. Se acontecer alguma negociação, o meu empresário vai ser o primeiro a me falar", disse Paraíba.

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