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NOVIDADE | Mauro Campos
NOVIDADE| Foto: Mauro Campos

As chaves do jogo

O pênalti não marcadoO jogo está empatado por 1 a 1 quando Rogério Correa derruba Éverton na área. Simon manda seguir.

A persistência de FerreiraO segundo gol atleticano sai da persistência de Ferreira. Em uma bola que Neguete dominaria fácil, não desiste, pressiona e induz o defensor ao erro.

O chutão de JosielAos 21 do segundo tempo, na indecisão da zaga, a bola sobra para Josiel que, na cara do gol, dá um chutão para fora.

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É difícil encontrar centroavante que não é "fominha". Afinal, marcar gols é o seu ofício; quanto mais, melhor. Complicado também é achar atacante que "divide o pão" e tem na carreira centenas de bolas na rede. Pois o Atlético achou Marcelo Ramos. E ontem, em sua segunda partida, ultrapassou a marca de 400 gols em 16 anos como profissional.

Meio esquecido lá no Santa Cruz – apesar dos 10 gols na Segunda Divisão –, o baiano de 34 anos já praticamente justificou a sua contratação. Nos dois últimos compromissos do Furacão, fez dois gols e deu um passe para outro.

Contra o Palmeiras, quando a partida estava empatada por 1 a 1, ele poderia ter alcançado a meta pessoal, mas serviu Pedro Oldoni no gol da vitória por 2 a 1. E, frente ao Paraná, nas duas boas chances que teve deixou Flávio sem ter o que fazer.

Com os dois gols, são 401 comemorações pessoais. Sucesso que ele divide com os companheiros dos 12 clubes em que atuou. "Eu sou um privilegiado. Sempre atuei ao lado de grandes jogadores. E aqui no Atlético não é diferente", declarou o camisa 9.

No gol que entrou para a história, Ramos contou com um cruzamento preciso de Jancarlos. Depois, foi Ferreira quem o deixou frente a frente com o goleiro paranista. "Ele é um muito inteligente, tenho que estar sempre atento", comentou o atacante sobre o meia colombiano.

E se a festa no Tricolor pernambucano ficou no quase – a diretoria do Santa Cruz chegou a encomendar uma camisa comemorativa com seu fornecedor de material esportivo –, no Rubro-Negro ele teve o reconhecimento.

Ao final do clássico, Marcelo recebeu a camisa, rubro-negra, no caso, com o número 400 nas costas.

"Fico muito feliz por ser um clube de tradição, espero continuar marcando gols até o final do contrato com o Atlético em junho de 2008". (AP, DR, JCL, LB, MR e SG)

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