Marcos aguarda Ricardinho e Lúcio Flávio para decidir se fica no Paraná

Caso a diretoria do Paraná não consiga renovar os contratos do técnico Ricardinho e do capitão Lúcio Flávio, outro ídolo pode se despedir do time em 2014.

O experiente goleiro Marcos, de 38 anos, com contrato vigente até dezembro do ano que vem, revela que repensaria a permanência no clube caso os companheiros deixassem o clube.

"É bem complicado, porque se o clube não tiver condições de manter esses pilares [Ricardinho e Lúcio Flávio] para a gente almejar algo melhor em 2015, não tem também o porquê da minha permanência. Porque aí os problemas vão continuar", disse Marcos.

"Se eles não ficarem, eu não sei. Vou sair de férias e conversar com os familiares e com a minha esposa, porque são eles que sofrem com nossa situação no clube", emenda o arqueiro.

Titular durante toda a temporada, Marcão, como é conhecido na Vila Capanema, ainda faz coro ao companheiro Lúcio Flávio, que no início da semana cobrou maior poder para Ricardinho dentro do Tricolor, atuando como manager e participando da montagem do elenco, juntamente com o gerente de futebol Marcus Vinícius.

"São pessoas que conhecem o futebol, que vivem disso. Na situação que o Paraná se encontra, tem de errar o menos possível. Com essas pessoas, a chance de erro é menor e aí podemos começar a falar de planejamento", opina Marcos, que também revela decepção com a situação em que encontrou o Paraná após seu retorno ao clube, em 2013.

"Eu não queria ficar marcado como jogador que ajudou a rebaixar o Paraná. Tenho essa preocupação. Quero ficar, mas quero brigar por títulos, ter condições de dar alegrias ao torcedor", afirma. "Se a gente consegue um acesso ano que vem, por exemplo, isso nos dá motivação para repensar [a aposentadoria] e seguir jogando", diz.

Apesar das ressalvas, Marcão diz acreditar que os mandatários podem resolver as situações de Ricardinho e Lúcio Flávio ainda neste ano. "Tenho a esperança de que a diretoria consiga essas renovações. Sei que estão trabalhando para isso. A partir do momento em que isso acontecer, as coisas podem começar a caminhar", completa.