Alviverdes
Almanaque 1
Prestes a estrear o "supermando", o Coxa volta a 1974. Segundo o grupo Helênicos, naquele ano o Coxa conseguiu nove vitórias seguidas em casa, entre 11/08 e 02/10. As vítimas: Umuarama (4 a 1), Londrina (2 a 1), Colorado (1 a 0), Pinheiros (2 a 0), Atlético (1 a 0), ACP (6 a 2), Iguaçu (1 a 0), Pinheiros (2 a 1) e Rio Branco (3 a 0).
Almanaque 2
A série se estendeu a 14 jogos, mas com um triunfo fora de casa sobre o Operário, por 1 a 0. O Atlético brecou a sequência no Couto ao vencer por 3 a 1 em 08/12. O time base, campeão daquela temporada era: Jairo; Hermes, Di, Marçal e Nilo; Hidalgo e Nélson Lopes; Sidney, Kruger, Tião Abatiá e Aladim.
Ingressos
O torcedor coxa deverá fazer um cadastro na bilheteria para comprar ingressos avulsos, que já estão à venda, para o clássico de amanhã. O preço é R$ 50 a arquibancada, R$ 70 na Mauá e R$ 120 nas sociais. Há meia entrada para todos os setores.
Nos treinos, ele é brincalhão. Puxa a fila na corrida, brinca com os colegas. Com a imprensa, é um pouco mais sisudo. Responde seriamente às perguntas, fala sempre em concentração, foco, metas. Essa frieza Marcos Aurélio vem mostrando também na hora de definir as jogadas para o Coritiba. Artilheiro da equipe com cinco gols (ao lado de Rafinha), o cuiabano de 26 anos corre atrás do seu segundo título estadual o primeiro paranaense, já que o primeiro foi o Paulista, pelo Santos.
Atrás dessa meta, encara cada jogo da segunda fase como uma final. A começar pelo clássico de amanhã, contra o Paraná. "Não só pra mim, mas como para todos a responsabilidade cresce. Não podemos cometer os erros que cometemos contra eles", fala o atacante, relembrando que foi o Tricolor o único que conseguiu vencer o Coxa na primeira fase. Aurélio também quer fazer valer a conquista das bonificações agora, em especial o supermando: "A gente tem de impor o nosso ritmo, estamos em casa". E se o Alviverde sobrou na primeira fase, muito foi em função do desempenho do baixinho, em especial no clássico Atletiba.
Foi dele o gol que empatou o jogo na Arena e assegurou a distância de três pontos entre os rivais. "Eu gosto de jogar jogos difíceis, já provei que sou jogador de decisão", empolga-se, sem se lembrar de um detalhe: se é carrasco do ex-time, jamais marcou com a camisa coxa contra o Paraná. "Para mim seria muito importante marcar contra o Paraná. Se Deus quiser eu possa vir a marcar e a ajudar na arrancada rumo ao título", torce. Marcos Aurélio chama a responsabilidade para si no clássico de amanhã. "O fato de ser clássico mexe com o jogador. A adrenalina fica lá em cima", comenta, lembrando o principal desempenho na opinião dele: o Atletiba do Brasileiro do ano passado, quando fez o terceiro gol coxa no último minuto: 3 a 2.
Para acabar com o jejum pelo Coxa diante do Tricolor, conta com o apoio do irmão e do primo, que estão passando um período em Curitiba com ele. E repete, tal qual um mantra: "Se a gente tiver o foco que a gente teve no 1.° turno, as coisas vão facilitar pra gente". Se isso acontecer, pode ser que o baixinho do Coritiba apareça menos sisudo na próxima coletiva de imprensa.