O inglês Max Mosley, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), está disposto a quebrar a promessa de se afastar da entidade, e cogita tentar mais uma reeleição, para o que seria seu quinto mandato.
Durante encontro com jornalistas em Londres, o homem responsável pela maioria das mudanças de regulamento da Fórmula 1 nos últimos anos afirmou que há um clamor por sua permanência, e confessou que a hipótese de ficar mais quatro anos no poder é tentadora.
"Quando muitas pessoas dizem 'você deve ficar', é quase uma grosseria não pensar nisso", afirmou o dirigente. "Estou consciente de que preciso tomar uma decisão sobre a candidatura, e talvez isso aconteça no encontro do Conselho Mundial de junho.
Mosley está à frente da FIA desde 1993, quando assumiu o cargo após a saída de Jean Marie Balestre. Sua gestão foi marcada pelas mudanças de regulamento da categoria e por uma constante preocupação sobre a segurança após o acidente fatal de Ayrton Senna, em 1994.
Em 2008, o dirigente viveu seu pior momento à frente da entidade devido a um escândalo em sua vida pessoal. Mosley foi filmado durante uma orgia sadomasoquista com alusões nazistas, e chegou a ter o cargo ameaçado.
Depois da repercussão do caso, o inglês convocou uma reunião para pedir um voto de confiança aos membros da FIA, e acabou permanecendo no cargo. Disse, no entanto, que só ficaria até o fim de seu mandato, em outubro deste ano.
Partidos iniciam estratégias para eleições presidenciais de 2026 apesar de cenário turbulento
Ministros do Supremo fazem festa no casamento de Dino; assista ao Entrelinhas
“Estamos ferrados”, diz empresário que doou R$ 1 milhão para o PT
Congressista americana diz que monitora silenciamento da liberdade de expressão pelo STF
Deixe sua opinião