Ele pode não ter feito o gol do título do Corinthians na final do Mundial de Clubes da Fifa neste domingo (16), em Yokohama, no Japão, mas o goleiro Cássio foi decisivo para a vitória brasileira em cima do Chelsea. Tanto que mereceu os prêmios de melhor atleta do torneio e também da decsião.
Os "milagres" começaram logo no começo do primeiro tempo. Aos 10 minutos de jogo, o zagueiro Cahill tentou duas vezes dentro da pequena área e, mesmo caído, o goleiro conseguiu evitar o gol inglês em cima da linha.
Aos 37 Fernando Torres recebeu um belo passe, dominou a bola dentro da área e chutou na saída do gol mas Cássio fez outra grande defesa. No minuto seguinte, Moses avançou pela lateral esquerda e chutou colocado, obrigando o goleiro a pular e evitar o gol inglês com as pontas dos dedos. Aos 40, Mata arriscou de fora da área e o brasileiro foi decisivo mais uma vez.
As boas defesas continuaram no segundo tempo. Aos 8, o meia Hazard entrou sozinho na área e bateu no canto mas Cássio estava lá para evitar o gol. Fernando Torres também tentou passar pelo goleiro corintiano aos 40, após ficar livre na área, mas chutou em cima do brasileiro.
"Foi o melhor ano da minha vida, fico muito feliz de honrar essa camisa o título veio para coroar" afirmou o camisa 12, que fez questão de exaltar a postura do time em campo na final do Mundial de Clubes.
"A gente foi ver o jogo do Chelsea contra o Monterrey e vimos que eles eram uma grande equipe mas se a jogássemos o nosso futebol a final seria um grande jogo" declarou o brasileiro, eleito o melhor jogador do torneio.
"Não é comum um goleiro ganhar a bola de ouro, mas o prêmio é da equipe" disse Cássio. Essa é a segunda vez que um goleiro ganha o prêmio de melhor jogador do torneio desde que a Fifa passou a organizar o Mundial - Rogério Ceni ganhou em 2005, quando o São Paulo foi campeão.
Contratado no final do ano passado pelo Corinthians, Cássio só ganhou a posição após falhas do então titular Júlio Cesar. Seguro, o goleiro foi decisivo em vários jogos, inclusive nas quartas de final da Libertadores, quando parou o atacante Diego Souza. O lance foi considerado por Cássio o mais importante do ano.
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