Alviverdes
Escalação
O técnico Marcelo Oliveira não faz mistério em relação à equipe do Coritiba que enfrenta o Ypiranga-RS amanhã, no jogo de volta da primeira fase da Copa do Brasil. O time será o mesmo que venceu o Atletiba no domingo escalação que atuou nos últimos quatro jogos da equipe. Apesar de precisar apenas de um empate para avançar no torneio que dá vaga na Libertadores de 2012, o Alviverde, como precaução, treinou várias cobranças de pênalti nos últimos dias.
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Sem vestir a camisa do Coritiba há oito partidas, Jéci até reluta, mas deixa transparecer no rosto uma certa tristeza. No departamento médico por causa de uma lesão na coxa esquerda sofrida na terceira rodada do Estadual , o zagueiro deixou de participar da conquista do turno e ficou de fora de seu primeiro Atletiba desde 2007, quando desembarcou em Curitiba (descontando a passagem pelo Palmeiras no Brasileiro de 2008). Também viu a dupla defensiva formada por Pereira e Emerson se firmar como a menos vazada do torneio.
Entretanto, já com outra expressão facial, ele esquece as dificuldades que terá para recuperar a titularidade. Prefere exaltar o grupo e a impecável campanha alviverde. Mesmo sem atuar, não vê o momento de baixa como empecilho para a renovação de seu contrato, que termina em maio. A vontade, diz, é de permanecer por muito mais tempo. "Dependendo de mim, encerro a carreira aqui", afirma o zagueiro, que completará 31 anos em abril.
As tratativas para estender o vínculo com o clube estão bem avançadas. Faltam detalhes para a concretização. Segundo o defensor, uma reunião ocorreu nesta semana.
E o vice-presidente Vilson Ribeiro de Andrade garante que nenhum detalhe impedirá o jogador de continuar no Couto Pereira. "Ele é o capitão, né? É um jogador que tem um nível de reconhecimento pelo Coritiba, pela torcida, um caráter excelente. Acima de tudo, uma identidade muito grande [com o clube]", diz.
Jéci garante, no entanto, que sua liderança sobre o elenco e relação íntima com o clube não bastam para que volte a fazer parte da equipe principal.
"Não é só porque o Jéci tem a tarja de capitão, que teve quatro títulos aqui e se considera coxa-branca, que deve estar no time. De maneira alguma. Futebol é momento", aponta, falando em terceira pessoa.
"Sou mais um dentro do projeto. Vou procurar meu espaço como sempre fiz. E a hora que estiver à disposição do Marcelo [Oliveira, técnico], a decisão estará na mão dele. Ele vai saber o que fazer", emenda, dizendo que aceitaria fazer parte do banco de reservas na partida em que deve retornar aos gramados, na abertura do returno, contra o Operário.
"Sou novo ainda, quero ganhar muita coisa aqui. Tenho quatro [títulos], quero ter oito, doze... Meu sonho é ser campeão da Copa do Brasil e jogar uma Libertadores pelo Coritiba", ressalta Jéci, que mais do que ter a braçadeira de capitão, quer ser um exemplo para os mais jovens.
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