Mesmo com o cadastramento dos membros das organizadas anunciado quinta-feira (12), em reunião entre o Ministério Público Estadual (MP), Ministério dos Esportes e representantes das três principais torcidas de Curitiba, o Coritiba não alterará a postura de restrição aos torcedores vestidos com roupas das uniformizadas no Couto Pereira. A proibição foi tomada pela diretoria alviverde após a invasão de campo e pancadaria generalizada causada pela Torcida Império Alviverde em dezembro de 2009, que custou ao clube a maior punição de perda de mando de campo da história futebol brasileiro. "O Coritiba vai manter a proibição de torcedores organizados. Não muda de atitude. Nos adequaremos ao cadastro, mas seguimos proibindo adereços", disse o presidente do Alviverde, Jari Cirino.
A decisão da cúpula coxa-branca poderá abrir uma batalha jurídica, segundo o presidente da Império Alviverde, a principal organizada do clube, Luiz Fernando Corrêa, o Papagaio. "Um questionamento que eu fiz. A proibição no Couto Pereira é questão de diretoria. Se o Coritiba não cooperar, pode ter ação da Justiça. Nós que somos do meio, da Império, sabemos que é uma questão política", afirmou o presidente a organizada.
Para Jair Cirino, a ausência da Império Alviverde com suas faixas e uniformes não foi sentida. "Por sinal, nunca o Coritiba teve tantos êxitos técnicos em tão pouco tempo, com três títulos. A nossa grande torcida é indispensável, mas a organizada não é", relatou Cirino.
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